Em tempos em que os números de casos de Covid-19 foi o mais alto desde o início da pandemia, muitas especulações e comentários surgiram sobre o uso de máscaras, equipamento de proteção (EPI) recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), autoridades sanitárias e profissionais da saúde, para conter a disseminação da doença.
Há inúmeros questionamentos sobre o uso do EPI, um deles é a utilização de máscaras para crianças, que não é recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), para menores de 2 anos devido ao risco de sufocamento.
"Vale destacar que com a piora da situação e a mutação que o vírus está sofrendo, além da recomendação do uso das máscaras, a população deveria inclusive ter mais consciência sobre a qualidade da máscara que está usando, pois alguns modelos tem baixíssima ou nenhuma eficiência. É importante frisar as outras medidas de prevenção, não compartilhar objetos de uso pessoal, realizar com frequência a higiene das mãos e manter o distanciamento físico nos locais. Essas medidas diminuem a transmissão e contaminação do vírus, e evitam um colapso nos serviços de saúde do país que já possuem altos números de ocupação dos leitos em meio à crise pandêmica”, esclareceu Dra. Ana Paula Quinteiro – Mestra em Odontologia e Especialista em Biossegurança.
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A Anvisa mantém a indicação de máscaras de tecido, limpas e secas, para a população em geral, enquanto as máscaras cirúrgicas e as N95, PFF2 e equivalentes devem ser usadas pelos profissionais que atendem pacientes com covid-19 nos serviços de saúde.
Um estudo divulgado na Science Advances em 2020 testou mais de 10 tipos de máscaras e apontou que a N95 apresentou maior grau de proteção. Depois dela, versões de máscaras cirúrgicas e de algodão tiveram bom desempenho. Nos piores resultados, ficaram as bandanas e as golas de corredores usadas como máscara.