Há mais de um ano, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou oficialmente a pandemia de Covid-19, e isso mudou a rotina das pessoas no mundo inteiro. Uma pesquisa realizada pela FIA (Fundação Instituto de Administração) mostra que, no Brasil, 46% das empresas adotaram o home office. Mas será que esse tempo que passou foi suficiente para elas se adaptarem a esta nova modalidade?
A resposta é sim e não. Uma série de fatores é responsável por determinar o quão eficiente e proveitoso o trabalho remoto pode ser para cada colaborador, e um dos maiores desafios que os gestores estão tentando superar está em como manter a motivação à distância.
Estimular a esperança e o ânimo, atualmente, não é uma tarefa muito fácil; afinal, estamos vivendo em um cenário pandêmico e, em razão disso, todos os problemas pessoais são amplificados. Por isso, exercer a empatia para entender o que o outro está enfrentando é fundamental neste momento.
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Além dos problemas pessoais, a monotonia é outro fator que pode afetar muito a produtividade. Não existe mais o caminho para o trabalho ou aquela pausa para o cafézinho, e isso faz com que todos os dias pareçam iguais.
Uma das alternativas para contornar esta situação é flexibilizar os horários de trabalho. Assim, cada funcionário poderá adaptar sua rotina da maneira que for mais conveniente. Mas, para que isso funcione, é preciso elaborar uma organização prévia em relação às entregas, para que o trabalho de um não impacte negativamente no trabalho do outro.
Para falar a verdade, a flexibilização tem o potencial de contribuir em muitas questões enfrentadas no mercado de trabalho. De acordo com estudo da Zoro, 72% dos profissionais enxergam os benefícios corporativos como um incentivo que traz satisfação ao trabalho, e isso reflete na produtividade.
Cientes disso, nos últimos anos, um número cada vez maior de empresas tem optado por oferecer benefícios flexíveis. A proposta é dar autonomia de escolha para que cada um defina suas prioridades e, assim, gaste os benefícios da maneira que quiser, ao invés de limitar com cartões de vale-refeição, vale-alimentação ou convênio.
Em oposição à ideia de flexibilizar está a limitação de horários para o expediente. O trabalho remoto pode dar a falsa sensação de disponibilidade; por isso, é importante não exigir além do período acordado e respeitar os momentos de descanso. Lembre-se de que, se tudo é tratado como urgente, nada é urgente!
Por fim, sinta-se livre para testar novas possibilidades, como ginástica laboral, breves reuniões motivacionais, atividades recreativas, entre outras. Nunca vivemos uma situação como esta, então o jeito é apostar na tentativa e no erro para encontrar o que mais agrada.