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Casos são preocupantes

Sífilis: diagnóstico tem papel fundamental no combate à infecção

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
18 abr 2022 às 16:42
- Reprodução
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A sífilis tem como principal via de transmissão o contato sexual, seguido pela transmissão vertical para o feto durante o período de gestação de uma mãe com sífilis não tratada ou tratada inadequadamente. Também pode ser transmitida por transfusão sanguínea. 


Segundo Ministério da Saúde, a apresentação dos sinais e sintomas da doença é muito variável e complexa. Quando não tratada, evolui para formas mais graves, podendo comprometer o sistema nervoso, o aparelho cardiovascular, o aparelho respiratório e o aparelho gastrointestinal. Nesse contexto, o exame laboratorial desempenha papel fundamental no combate à infecção, por permitir a confirmação do diagnóstico e o monitoramento da resposta ao tratamento.

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De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o panorama da sífilis no Brasil não diverge do de outros países. Os números de casos são preocupantes, o que demonstra a necessidade de reforço às ações de vigilância, prevenção e controle da infecção. 

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No boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, de 2021, pode-se observar que “a sífilis adquirida, agravo de notificação compulsória desde 2010, teve uma taxa de detecção de 54,5 casos por 100.000 habitantes, em 2020. Também em 2020, a taxa de detecção de sífilis em gestantes foi de 21,6/1.000 nascidos vivos; a taxa de incidência de sífilis congênita, de 7,7/1.000 nascidos vivos; e a taxa de mortalidade por sífilis congênita, de 6,5/100.000 nascidos vivos”.

 

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Um dos tipos de exame, segundo Viviane Côrtes Ceschim, assessora científica do Firstlab, é o VDRL, que, em tradução literal, significa Estudo Laboratorial de Doenças Venéreas. “Apesar de existirem várias doenças venéreas, o VDRL é usado para rastrear apenas a sífilis, causada pela bactéria Treponema pallidum. A doença pode ser identificada de 4 a 6 semanas após a contaminação e, além do diagnóstico, o VDRL também serve para acompanhar a evolução e tratamento da doença”, explica.


Segundo ela, qualquer pessoa que tenha entrado em contato com essa bactéria vai apresentar resultado positivo no exame, mas o que muda é o estágio da doença em cada indivíduo. “O princípio do teste consiste na reação entre o reagente do teste e possíveis anticorpos da amostra (soro, plasma ou líquor).

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Se houver essa reação forma uma floculação (como se fossem grumos) observada no microscópio, sendo um resultado positivo; se não houver, é negativo”, complementa. Além do resultado qualitativo (positivo/negativo), é possível ter um resultado semi-quantitativo, realizando diluições na amostra para que se chegue no título de anticorpos presentes na amostra.


Vários testes dependem que ocorra a reação/ligação entre alguma substância-alvo da amostra com outra substância do regente. Para garantir que até mesmo baixas quantidades do alvo se encontrem com o reagente, é necessário que se faça agitação constante para promover esse encontro. Desse modo, caso não ocorra a agitação de forma correta, esses testes podem resultar em um falso-negativo.

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“Além dele, é possível realizar exames imunológicos que necessitam de agitação, ou seja, alguns exames em que precisa ocorrer a reação/ligação entre antígeno e anticorpo, para várias doenças”, afirma Viviane.


As técnicas principais são provas de aglutinação que utilizam partículas de poliestireno látex (imuno-látex) e ELISA. “Para a técnica de aglutinação em látex, os principais exames são: Proteína C Reativa (PCR – marcador inflamatório), Fator Reumatoide (utilizado especialmente no diagnóstico de Artrite Reumatoide), ASLO (um antígeno liberado pelo estreptococo beta-hemolítico, responsável por provocar doenças autoimunes como a Febre Reumática) e, em alguns casos, até a Meningite. Com a técnica de ELISA é possível triar e diagnosticar diversas doenças”, conclui.

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