Quem frequenta praça de alimentação sabe quanta diferença faz a agilidade na entrega de pedidos. As filas atrasam a vida de quem está em horário de almoço ou conseguiu um tempinho para um lanche entre tarefas, além de comprometer experiências de lazer. A MyselfPay, startup paranaense, de Maringá, criou uma solução para o problema.
Com o app no celular, o consumidor só precisa escanear um QR Code na mesa da praça de alimentação, escolher o restaurante, customizar o pedido e retirar no balcão, assim que receber a notificação de prato pronto. A ferramenta está em funcionamento em um shopping center e começará a operar em outro neste mês.
O idealizador da MyselfPay, Fagner Soares, mira um mercado de 500 shoppings centers no Brasil, inicialmente, com a pretensão de estar presente em 70% desse total nos próximos anos. A expectativa se baseia também em novos serviços que serão agregados no app para evitar filas na saída de estacionamentos e em cinemas.
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Focada na experiência do usuário, a plataforma despertou o interesse de investidores e recebeu recentemente um aporte de R$ 2 milhões que será aplicado principalmente em marketing e desenvolvimento de tecnologia.
"Nos espelhamos em grandes aplicativos, mas vamos oferecer o que ninguém pode copiar, que é a experiência. Queremos que o consumidor que vai ao shopping lembre-se da MyselfPay para ganhar velocidade no atendimento e um entretenimento de qualidade", comenta Soares, criador do aplicativo.
Origem
A ideia do aplicativo nasceu a partir de uma loja de celulares e eletrodomésticos sem produtos, criada por Soares em Maringá, em 2017. Embora a decisão tenha sido por fechar o estabelecimento no ano passado, a solução oferecida – o cliente podia escolher o item pelo celular, pagar e receber em casa, tudo com uso de QR code – chamou a atenção de algumas empresas.
Após participar dos programas de aceleração de Startup, a estrutura do negócio foi evoluindo até chegar no atual nicho de mercado. "Pegamos o aprendizado da loja física e transformamos na MyselfPay", conta o empreendedor.
Para Soares, que carrega uma experiência de 20 anos no varejo e já teve uma plataforma de e-commerce, entre outros negócios, a sacada é não desistir. "Persistir é diferente de ser teimoso. Você pode começar vendendo um produto e terminar com outro. É preciso investir conhecimento e se adaptar", frisa.