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Adaptações

Tatuagem na pandemia: o que mudou na hora de fazer? E para retirar?

Giulia Vibosi - Estagiária*
05 out 2020 às 15:21
- Pxhere
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A chegada da pandemia do novo coronavírus trouxe muitas mudanças e isso não é nenhuma novidade. O momento pede diversas adaptações nas rotinas de muitos profissionais. Tudo isso com segurança, é claro. Os tatuadores são alguns desses profissionais que conseguiram se adaptar. O Portal Bonde conversou sobre este assunto com uma das idealizadoras de um estúdio de tatuagens em Londrina. Confira!


Além de acompanhar todos os fechamentos do comércio, Babi Carniato tatuadora do Quintal das Minas, levou rigorosamente a biossegurança na tatuagem. "Nós fazemos uma ferida na pele da pessoa, então tem uma questão da limpeza e dos materiais descartáveis”, afirmou. Segundo ela, foram intensificados os cuidados em seu estúdio.

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Como uma forma de evitar a aglomeração, Babi também optou por reduzir os horários de atendimentos, visto que em seu estúdio há sete tatuadoras e mais uma body piercing. "Passamos a dividir nossas agendas e evitar a ter uma quantidade trabalhando no mesmo período”, complementou.

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Se engana quem acredita que este período foi fácil. Babi explica que no começo, devido à paralisação, foi preciso fazer uma rifa para ajudar as pessoas do estúdio. "Como o Quintal [das Minas] é colaborativo e nós dividimos as contas do estúdio, então a rifa foi um meio da gente continuar pagando as nossas despesas."

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Nos primeiros meses, a tatuadora sentiu uma queda no movimento, no entanto, encontrou outra alternativa através de desenhos. "A gente fez muitos desenhos e vendeu para serem feitos no final da pandemia”, comentou.


Segundo a Babi, atualmente a procura dos clientes em fazer tatuagens no seu estúdio tem crescido. Apesar disto, a questão de segurança é essencial para a tatuadora, por isso, também foram estabelecidas recomendações para os seus clientes, como evitar de levar companhia e o uso obrigatório de máscara durante o procedimento. "Nós temos vários lugares no estúdio com álcool em gel, então a gente pede para higienizar as mãos”, acrescentou.

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Estas adaptações também foram percebidas por Selma Baratela, cliente de outro estúdio de tatuagem. Em uma experiência recente, Selma conta que foi atendida com hora marcada para evitar aglomerações. Além disso, o local estava esterilizado e havia somente ela e o tatuador utilizando todas as medidas de segurança.


O objetivo da Selma de ir ao estúdio foi para cobrir uma tatuagem que tinha que tinha feito há 8 anos. "Eu tinha feito uma bonequinha com o nome da minha filha. Ela estava bem desbotada e antiga”, relatou. Conversando com o seu tatuador, decidiu cobrir este desenho para ampliar em uma tatuagem maior e moderna.


Além da opção de cobrir a tatuagem, também existe o método de remoção a laser. Você já viu como funciona? O MultiFit foi até uma clínica especializada e mostra o passo a passo para tirar a tatuagem que você não quer mais. Veja o vídeo e tire suas dúvidas!


*Sob supervisão de Fernanda Circhia


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