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De 11 estados

Ceasas debatem redução de custos de logística

Agência Estadual de Notícias
27 out 2011 às 12:24
- Divulgação/AEN
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A modernização das centrais atacadistas brasileiras foi tema da abertura do Encontro Técnico da Associação Brasileira de Centrais de Abastecimento - Abracen, na noite desta quarta-feira (26). Representantes de 11 centrais atacadistas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País estão reunidos até sexta-feira (28), em Curitiba, na busca de soluções para reduzir o custo na logística de distribuição dos alimentos que chegam à mesa do consumidor.

Na abertura do encontro foi assinado termo de cooperação técnica em que as centrais atacadistas se comprometem em desenvolver as boas práticas de distribuição e comercialização dos alimentos para assegurar a qualidade dos produtos. As boas práticas referem-se ao modelo de transporte, embalagem e comercialização, além da necessidade de revitalização das estruturas de abastecimento.

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Para o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, todas as centrais estão com estruturas físicas e humanas sem renovação há mais de 40 anos. O desafio é encontrar um modelo novo para distribuir com eficiência e com redução de custos os alimentos. "O mundo está cheio de exemplos bem sucedidos de centrais atacadistas com perdas mínimas que podem ser adaptados", afirmou.

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Ortigara defendeu a atração de capital privado para que façam os investimentos necessários para a modernização das Ceasas. Segundo ele, ao governo cabe a determinação da política necessária para encurtar os caminhos da distribuição. "Temos que apostar na reconstrução, na remodelação das centrais e encontrar um novo jeito de fazer a distribuição dos alimentos e chegar aos mercados varejistas com mais competência", sugeriu.

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O encontro de Curitiba tem como base a discussão do Manual Operacional das Ceasas do Brasil, primeiro documento do gênero no mundo, que traz informações de diferentes áreas ligadas ao abastecimento para contribuir com a modernização das centrais de abastecimento.


O presidente da Abracen e da CeasaMinas, João Alberto Paixão Lages falou do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa das Ceasas, lançada em julho, em Brasília, que se comprometeu em contribuir com o fortalecimento de mecanismos de combate à fome e ao desperdício alimentar e também com a criação de logísticas de transporte e armazenagem de alimentos.

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O secretário municipal do Abastecimento, Humberto Malucelli Neto, defendeu que as mudanças devem se concentrar no atendimento ao consumidor e, por isso, as reformas a serem implantadas devem levar em consideração a qualidade dos alimentos. Segundo Malucelli, o Mercado Municipal de Curitiba, com a criação de um espaço especial para a comercialização de produtos orgânicos, de forma pioneira no País, é exemplo de remodelação de mercados que dá prioridade ao atendimento ao consumidor.


Resíduos

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"A Ceasa-PR é a quarta central atacadista do País e se destaca como eixo de ligação na distribuição de alimentos entre o Sul e o Sudeste, o que a faz um local estratégico para as políticas de abastecimento alimentar", disse o presidente da Ceasa-PR, Luiz Dâmaso Gusi. Para ele, a modernização que se impõe deve levar em conta a compatibilidade de abastecimento comercial e social, equilibrando fatores, como segurança alimentar, eficiência logística e exigências de mercado.


Segundo Gusi, a central atacadista paranaense já adota modelo de tratamento de resíduos que certamente servirá de referência para outros mercados brasileiros. A Ceasa Paraná gera 40 toneladas de resíduos orgânicos por dia. A maior parte era destinada aos aterros sanitários e contribuía para a contaminação do solo pelo chorume e proliferação de roedores e pragas. Porém, agora os resíduos ajudam na alimentação de gado.

O Plano Nacional de Tratamento de Resíduos Sólidos prevê que, a cada ano, as centrais atacadistas devem reduzir 25% do resíduo orgânico destinado a aterros sanitários até completar 100%, em quatro anos. De acordo com Gusi, desde julho, uma empresa absorve todo o resíduo orgânico gerado na Ceasa do Pinheirinho, em Curitiba, para fazer ração animal que alimenta mil bovinos em confinamento. Os resíduos passam por pasteurização, são desidratados e enriquecidos com nutrientes e vitaminas para gerar um produto de alto valor nutritivo aos animais.


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