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Plano Safra

Em Londrina, superintendente promete R$ 4 bi para pesca

Guilherme Batista - Redação Bonde
13 nov 2012 às 17:35
- Divulgação/Ministério da Pesca
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O Ministério da Pesca e Aquicultura lançou o Plano Safra na manhã desta terça-feira (13) em Londrina. Participaram do lançamento pescadores e produtores de toda a região. Na solenidade, o superintendente do ministério no Paraná, José Roberto Faria de Brito, destacou que a iniciativa tem, como principal objetivo, aumentar a produção de peixe em todo o país. Nos dois próximos anos, vão ser investidos R$ 4,1 bilhões. "Temos a meta de aumentar a atual produção, de 1,2 milhões de toneladas, para 2 milhões de toneladas", contou.

O dinheiro vai ser usado na modernização de equipamentos, na instalação de novos escritórios regionais do ministério e na descentralização da resolução dos problemas dos aquicultores. "Queremos resolver tudo na cidade mesmo e deixar só 10% dos impasses para ser solucionados lá em Brasília."

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Em Londrina, a produção é coordenada pela Associação Norte Paranaense de Aquicultores (Anpaqui). O presidente da entidade, Marcos Moreno, ressaltou a importância do Plano Safra para o fortalecimento do setor, mas fez uma série de reivindicações. "A nossa área só não é mais forte por causa da burocracia na hora da obtenção do licenciamento ambiental", disse. "A licença precisa passar por quatro ministérios, governo do estado, agências reguladoras... O produtor acaba desistindo no meio do caminho de começar ou expandir os seus negócios", completou.

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Os aquicultores da região vendem a mercadoria para as unidades de pesque e pague de Maringá e de São Paulo e para a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). "A gente precisa de pelo menos o dobro de produtores para atender toda a demanda", admitiu Moreno.

O superintendente do Ministério da Pesca no Paraná garantiu que o Plano Safra vem também para aproximar os produtores dos órgãos de controle. "Temos uma boa relação com o Instituto Ambiental do Paraná e o Ibama. É só o aquicultor se comprometer com as leis ambientais. É uma burocracia necessária", concluiu.


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