Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade

Entidades pedem mudança na composição da vacina contra febre aftosa

Agência Brasil
10 jul 2017 às 20:08
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Seis entidades do agronegócio pediram hoje (10) mudança "imediata" na composição da vacina contra febre aftosa aplicada em todo rebanho bovino do país. Segundo as instituições, a alteração é necessária para evitar que reações continuem a trazer prejuízos ao produtor rural e às indústrias frigoríficas do setor.

No documento, encaminhado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, as entidades pedem a retirada de uma substância denominada saponina que foi adicionada na composição da vacina oleosa. Segundo as instituições, a saponina não estava prevista na formula original da vacina e relacionam a substância "à exacerbada irritação no local da aplicação, que se agrava até casos de edema e severa reação inflamatória, com consequente ocorrência de abscessos [nódulo inchado cheio de pus]". Até o momento, a pasta não se pronunciou sobre o assunto.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


As entidades pedem ainda a redução do volume da dose, de 5 mililitros (ml) para 2 ml, e a aplicação exclusivamente por via subcutânea para evitar "prejuízos desde o descarte de carne [condenadas no abate] até embargos de importantes países importadores de produtos cárneos". As reivindicações ocorrem após a suspensão pelos Estados Unidos de todas as importações de carne fresca brasileira. Na ocasião, o Ministério já atribuía os problemas comunicados pelo governo americano à vacinação contra a febre aftosa, que poderia causar inflamações .

Leia mais:

Imagem de destaque
No Parque Ney Braga

AgroBIT Brasil 2022 traz amanhã soluções tecnológicas para o agronegócio

Imagem de destaque
Feira

Após 2 anos, Expoingá é retomada com expectativa de bons negócios

Imagem de destaque
Agricultura

Paraná já conta com 59 feiras de orgânicos e agroecológicos

Imagem de destaque
Financiamento

Paraná terá até R$ 13,6 bilhões do Banco do Brasil para a safra 2017-2018


Estimativas das entidades apontam que o produtor perde, em média, 2 quilos de carne por animal abatido quando as lesões provocadas pela vacinação são encontradas. O grupo de instituições do agronegócio afirma que a febre aftosa "é a doença animal com maior impacto econômico na atividade pecuária".

A nota é assinada pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA); Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC); Associação Brasileira dos Frigoríficos (Abrafrigo); Associação dos Criadores de Mato Grosso (ACRIMAT); Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC); e Sociedade Rural Brasileira (SRB).


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade