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Diversificação e otimização

Milho e feijão após colheita do tabaco podem render até R$ 120 milhões aos produtores

Redação Bonde com AEN
19 mai 2016 às 18:53
- Divulgação
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O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, participou do início da colheita de milho e do feijão cultivados após a retirada do tabaco nas regiões produtoras do Paraná. Os grãos foram cultivados em 27 mil hectares, divididos entre 18 mil hectares com milho e 9 mil hectares com feijão, e devem render aos produtores de fumo aproximadamente R$ 120 milhões.

Para Ortigara, esta é uma alternativa de diversificação e otimização de recursos das propriedades rurais que melhora a renda e contribui para o controle da erosão de solo, pois utiliza a resteva do tabaco para cobri-lo. O evento aconteceu em Ipiranga, na propriedade de Edenilson Scheifer, na Colônia Scheifer, na região de Ponta Grossa.

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O cultivo do milho e do feijão nas áreas onde foi colhido o tabaco reduz os custos de produção dos grãos, pois ocorre o aproveitamento residual dos fertilizantes aplicados no fumo.

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Segundo avaliação do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco) – que conduz o programa em parceria com o Governo do Estado – a produtividade média do milho nestas áreas está estimada em 6,1 toneladas por hectare, o que pode render até R$ 67 milhões. Nas áreas com feijão, a produtividade projetada é de 2,2 toneladas por hectare, com um rendimento esperado de aproximadamente R$ 52 milhões.


Além do Paraná, o programa é desenvolvido também em regiões produtoras de tabaco no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Somando os três estados, foram cultivados nesta safra 127 mil hectares de milho e 25 mil hectares de feijão, com expectativa de rendimento de R$ 520 milhões para o milho e R$ 130 milhões para o feijão.

"O apoio ao programa não é uma apologia ao fumo, mas sim um incentivo à cadeia produtiva do tabaco, bastante organizada no Brasil e que tem utilizado racionalmente os recursos naturais, sendo responsável pela geração de excelente renda aos produtores, além de contribuir com arrecadação de tributos para municípios e estados", disse Ortigara.


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