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Sucos, sanduíches, chás...

Alimentação saudável impulsiona mercado de franquias

Redação Bonde
15 fev 2011 às 12:22
- Divulgação
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A crescente conscientização sobre a importância da alimentação saudável, associada à falta de tempo de boa parte da população das grandes metrópoles, está impulsionando negócios na cadeia de franquias ligadas à alimentação saudável – entre eles, os que ofertam sanduíches, mate, sucos e iogurtes.

Embora não tenha um levantamento específico sobre o segmento, a ABF (Associação Brasileira de Franchising) vê grande crescimento de redes preocupadas em oferecer alimentação rápida, saudável e, se possível, nutritiva.

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Conciliar a alimentação rápida, na rua, próximo ao trabalho, com o conceito de saudabilidade é algo relativamente recente no Brasil. Uma das causas é o crescente índice de problemas de saúde decorrentes de má alimentação. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), há cerca de 17 milhões de obesos no Brasil. A professora da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Livia Barbosa, explica que, apesar de existir algum preconceito sobre o mercado de produtos e alimentos saudáveis - alimentos considerados sem sabor por muitos -, o segmento deve continuar crescendo. "Existe uma pressão crescente, tanto do ponto de vista dos novos valores quanto de políticas públicas, para minimizar problemas de saúde causados por má alimentação", avalia.

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O diretor da empresa ECD Food Service, Enzo Donna, lembra uma pesquisa do Instituto Ipsos OTX, de 2009, que aponta 34% dos entrevistados no mundo levando em conta a saudabilidade como razão para escolher o que comer. Outros 34% responderam que simplesmente comem o que gostam, sem a preocupação saudável. O número não parece muito alto, mas, levando em conta que em 2007 o número de pessoas que optavam por alimentos saudáveis era de apenas 16%, se configura uma nova tendência. "O discurso sobre alimentação saudável atender a expectativa do público é crescente, mas essa ideia precisa vir agregada de prazer, então, o maior desafio dessas redes é apresentar um produto gostoso que não seja prejudicial à saúde", diz o analista.

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Donna dimensiona o crescimento do mercado de saudabilidade em até 18% por ano e lembra que até as redes mais tradicionais de fast food entraram ou estão entrando de alguma forma na onda da saudabilidade. "Redes como o McDonald's e o Bob's implantaram gradualmente opções de salada, frutas e sucos em seus cardápios. Podem até ser itens usualmente pouco escolhidos pelos clientes dessas marcas, mas desempenham um papel importante na formação da imagem de uma empresa consciente e preocupada com a saúde", explica.


Entusiasmo

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As redes não perdem tempo e avançam rapidamente para atender ao mercado. No setor de frozen yogurt, por exemplo, a ABF já contabiliza 14 empresas de franquia e mais de 250 lojas espalhadas pelo país. O entusiasmo do setor de alimentação saudável cresce ainda mais, com a perspectiva de um anúncio do Ministério da Saúde nos próximos meses, que prevê a redução das taxas de sódio, açúcar e calorias dos alimentos no Brasil. Apesar da ideia, o programa será desenvolvido por meio de incentivos e não de exigências, para não entrar em nenhum confronto com a indústria alimentícia.


O diretor de franquias do Rei do Mate, especializada na oferta de mate e variáveis envolvendo o produto, João Baptista, analisa que nos últimos anos a crescente preocupação com alimentação saudável é notada e está gerando um consumidor mais consciente e crítico. "Isso obviamente só nos fortalece, porque cria uma conscientização coletiva sobre o assunto e gera ainda mais oportunidades em todo o mercado". O Rei do Mate já é a 7ª maior rede de alimentação brasileira, e se a análise usar como critério somente as cafeterias, é a 2ª, e já conta com mais de 270 lojas espalhadas por 17 estados do País.

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Segundo o executivo, a média de avanço no número de unidades da rede é de 25 por ano, e há ainda muito espaço para a alimentação saudável crescer. Mesmo assim, o crescimento do mercado, por si só, segundo o executivo, não foi suficiente. "Nos últimos anos reposicionamos nossa marca, mudamos nosso layout, rejuvenescemos a nossa marca e melhoramos nossa comunicação de massa. Esse público que busca alimentação saudável é mais participativo e é necessário envolvê-lo nesse processo de desenvolvimento de produtos e marcas", afirma.


Oportunidades

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O setor de alimentação saudável oferece dúzias de possíveis negócios – são sucos, mates, chás, sanduíches, wraps, iogurtes, entre outros itens com marcas espalhadas pelo país à disposição de interessados. Mas é necessário prestar atenção a alguns detalhes na hora de apostar em um empreendimento como a franquia de alimentação saudável. Enzo Donna orienta os executivos a pensarem muito antes de agir. "Pense em cada detalhe, avalie o cotidiano do segmento, pesquise o mercado, confira se a linha de produtos não está saturada ou próxima de saturar e avalie a recepção do público. Vale muito mais a pena gastar mais tempo e dinheiro planejando do que registrar prejuízo depois", pondera.


Quem está de olho em franquias do segmento também não deve se descuidar do planejamento financeiro para o início do negócio e avaliar se ele conta com alguma sazonalidade – caso dos frozen iogurtes, que tem menos vendas no inverno. Segundo o site da Associação Brasileira de Franchising, os custos variam muito, de acordo com a marca e o negócio a ser operado, mas costumam ficar entre R$ 70 mil e R$ 1 milhão.

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Veja alguns custos (envolvendo taxa de franquia, capital para instalação e capital de giro) estimados pela associação para abrir franquias:


* Rei do Mate - R$ 150.000 a R$ 299.500
* Megamatte - R$ 128.000 a R$ 250.000
* Subway – R$ 270.000 a R$ 440.000
* Tutti Frutti Frozen Yogurt – R$ 500.000 a 600.000
* Yoggi – R$ 325.000 a R$ 385.000
* Wraps – R$ 410.000 a R$ 450.000
* Salad Creations – R$ 215.000 a R$ 425.000

*** Fonte: InfoMoney


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