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Inovação com estilo

Como escolher novas texturas para decorar o ambiente

Aline Vilalva/Equipe Folha
23 jan 2011 às 10:34
Na decoração das paredes, o professor universitário Paulo Laerte Natti priorizou a durabilidade do serviço - Marcos Zanutto/Equipe Folha
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Embora os últimos meses do ano sejam os mais lembrados para trocar a pintura da casa, não há uma regra e nem data fixa para mudar as cores. Sempre é tempo de inovar, seja por mudança de endereço ou mesmo por querer renovar o astral. Nos últimos anos, o colorido passou a oferecer várias opções em tintas e texturas, o que possibilita decorar os ambientes de acordo com o gosto de cada um, podendo deixar de lado o tradicional e assim, fugir da repetição. Os novos produtos e técnicas resultam em decorações personalizadas à escolha do cliente.

Tintas que imitam texturas de cimento queimado e tecidos, como camurça e linho, devem ficar em alta neste ano, de acordo com a arquiteta Nathália Maria Zambon Montans. ''Esses produtos foram lançados no ano passado e já estão conquistando o gosto de muitas pessoas. Provavelmente serão uma tendência'', prevê. Os preços, segundo ela, são um pouco mais elevados que os das tintas convencionais e a mão de obra mais cara porque exige profissional especializado, no entanto, ''os resultados são fantásticos''.

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Para ambientes com crianças ou que precisam ser mantidos limpos é indicada a tintas epóxi, que pode ser lavada sem prejudicar a sua qualidade. ''Este produto não mancha'', garante a arquiteta. O preço é, em média, 15% superior ao da convencional.

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Grafiato e textura estão em alta, mas é necessário tomar alguns cuidados na hora de escolher o local em que serão aplicadas essas técnicas. Por serem mais resistentes, a característica desses produtos é mais voltada para áreas externas, conforme Nathália. São indicados, por exemplo, para muros e paredes que estão irregulares porque protegem e mascaram as imperfeições dispensando o uso da massa corrida, que aumenta os gastos.

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O preço do quilo do grafiato é o mesmo da textura, aproximadamente R$ 1,90, mas ele acaba ficando mais caro porque demanda maior quantidade por metro quadrado. Enquanto a textura precisa de dois quilos para cada metro quadrado, o grafiato precisa de cinco, conforme explica a arquiteta. ''O resultado final, no entanto, é bem mais bonito com ele porque o produto possibilita a aplicação de desenhos como curvas, círculos, retas etc''. A dica da profissional para baratear a obra é comprar materiais de marcas regionais, cuja economia fica em torno de 20%. Além disso, o cliente pode contar com assistência.



Estética e durabilidade conquistam a clientela

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Antes de mudar para a casa nova, há dois anos, o professor universitário Paulo Laerte Natti fez a decoração das paredes levando em conta a durabilidade do serviço e estética dos ambientes. Grafiato acompanhado de alguns pontos em textura foi o produto escolhido para parte externa, contrastando os tons grafite e areia. ''Optei pelo grafiato por ser mais resistente ao sol e à chuva. Relmente a cor não perdeu pigmento em todos esses meses e não houve degradação do produto'', conta. Para a parte interna ele preferiu pintura lisa na cor branca com detalhes em preto no gesso rebaixado onde ficam as lâmpadas. Uma das paredes da sala recebeu coloração em marrom escuro e a cabeceira do quarto do casal também tem detalhes nessa tonalidade.


Como o professor, muitas pessoas têm preferido produtos mais resistentes às intempéries, de acordo com Paulo Pires de Souza, químico industrial e diretor técnico da Techstone. Ele avalia que Londrina está vivendo um avanço arquitetônico e, consequentemente, se abrindo à diversidade de cores e texturas. ''Os produtos vêm para agregar valores'', diz. Materiais que corrigem algumas imperfeições, como grafiato, textura e monocapa (que substitui o reboco), estão em alta - em Londrina começou a ser usada no ano passado. ''A monocapa proporciona economia considerável nos gastos com outros materiais e no prazo da entrega'', observa a técnica em química industrial Alessandra Oliveira.

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Outra novidade é o sistema tintométrico, que formula cores com pigmentos especiais em poucos minutos, por meio de um software. A loja oferece a opção de produzir a cor por fotometria, personalizada a partir de uma amostra, conforme a vontade do cliente. Atualmente o custo fica em torno de 20% a mais que o das tintas convencionais.



Saiba escolher

Cores neutras, como nude (voltado para o tom amêndoa) e fendi (tons de bege), estão em alta e valem para ambientes de todas as classes sociais. ''São cores clássicas e sofisticadas que não brigam com a decoração e outros acabamentos. É uma dica para não errar nunca'', ensina Nathália. O teto sempre deve ser pintado de branco, neve ou pétala para dar a sensação que a casa é mais alta. Cores fortes, ao contrário, fazem o ambiente ficar mais baixo e abafado.


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