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Consumo consciente

Parcela que cabe no bolso também pode "minar" orçamento

Redação Bonde
04 nov 2011 às 12:28
- Reprodução
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A disponibilidade de crédito é uma facilidade para quem não quer adiar a aquisição de um bem, mas não conta com todo recurso disponível para isso. Mais importante do que o valor da parcela, no entanto, é o quanto ela representa no orçamento familiar, descontadas todas as despesas fixas mensais, como água, luz, telefone, aluguel, seguro.

Para o especialista em finanças, Marcelo Ferraz, diretor da Credipar, o consumidor não deve comprometer mais do que 30% da previsão de renda livre, para não correr o risco de extrapolar o orçamento ou assumir dívidas que, juntas, possam comprometer as finanças pessoais. "A disciplina financeira é importante para que o consumidor, na hora de tomar um empréstimo de curto prazo, assuma parcelas que, de fato, caibam no bolso", afirma.

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Segundo Ferraz, uma forma organizada que permita confrontar receitas e despesas em um determinado período torna mais fácil a execução do orçamento e a adoção de uma conduta consciente na hora de eleger prioridades. "Como estão minhas contas hoje? Como estarão daqui a um, três meses? Qual minha disponibilidade para comprar o que quero em seis vezes e não em doze vezes, e com isso evitar um gasto desnecessário com pagamento de juros?" Essas são apenas algumas perguntas que podem ser respondidas frente a um orçamento pessoal confiável, elaborado com precisão.

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Não se endividar até o limite do orçamento evita surpresas previsíveis, como a falta de dinheiro antes do final do mês. Para que isso não aconteça, o especialista da Credipar recomenda ao consumidor manter um nível de endividamento sem grandes oscilações ou proporcional ao nível de renda previsto.


"Autônomos, profissionais liberais e com cargos comissionados têm mais dificuldade em estabelecer, com exatidão, uma previsão de receitas. Nesse caso, o ideal é sempre ter uma reserva de precaução e optar por uma previsão menos otimista. Isso trará mais comodidade para manter um nível de despesa compatível com o nível de renda, mesmo se houver variação dos ganhos", explica Ferraz.

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Prevenir, gastando racionalmente e evitando compras por impulso, ainda é a melhor opção para evitar uma crise financeira. Um eventual descontrole, porém, pode ser contornado com o aumento de renda ou com a diminuição dos gastos. "Fazer sacrifícios, cortando alguns padrões de consumo, é sempre mais difícil, pois exige mais capacidade de adaptação, além do rigor para dizer não a si mesmo ou à família. O outro lado para adequação é agir pelo lado da renda, buscando uma fonte de ganho extra, a partir de um trabalho que possa ser realizado em casa, em horas de folga ou conciliado com a atividade principal, sem colocá-la em risco", alerta o especialista.


Qualquer que seja a opção escolhida, a crise financeira, uma vez identificada, requer ações imediatas, para que a situação não se agrave. Negociar com credores, alongando o prazo de pagamento da dívida ou reduzindo o valor do débito também é uma alternativa viável, tanto quanto buscar um empréstimo com taxas mais atrativas, que permita quitar compromissos financiados a taxas mais altas.

Para conseguir condições de crédito de curto prazo, vale a pena buscar informações que levem em conta não apenas o valor da parcela, mas também a taxa de juros cobrada, penalizações por não pagamento ou descontos no caso de antecipação das parcelas, entre outras variáveis. A capacidade de negociar junto a empresas comerciais que prestam serviços financeiros também deve ser considerada, já que essas empresas, geralmente, são mais flexíveis do que grandes instituições financeiras, mais burocratizadas.


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