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A conta não fecha?

Veja se você está errando em seu planejamento financeiro

Redação Bonde
16 fev 2011 às 11:37
- Reprodução
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Você anota todos as suas despesas e receitas em um bloquinho de notas, não gasta mais do que ganha, tem objetivos muito bem traçados para o seu dinheiro e, ainda assim, seu orçamento não é o mais organizado. Por que?

Mesmo aqueles que têm vontade de manter as finanças em ordem e fazer um planejamento financeiro tradicional podem ter muitas dificuldades de seguir à risca as boas práticas de controle e organização financeira. Isso acontece porque existem erros muito comuns ao se fazer o planejamento. E você pode estar cometendo um deles.

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Um erro atrás do outro

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Tentar fazer um planejamento esquecendo as dívidas atuais é um dos principais erros, na avaliação da professora de Finanças do Insper, Ângela Menezes. "Quem tem dívidas tem de eliminá-las", afirma. Trocar a dívida mais cara pela mais barata e utilizar, quando preciso, a negociação como meio de saná-las ajuda a equilibrar as contas. Será que não é por isso que a conta não fecha?

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Para saber, o primeiro passo é colocar tudo no papel, certo? Certo, mas é aqui que está o segundo erro mais comum. "Não dá para fazer planejamento sem colocar as despesas e os gastos de fato na planilha", ressalta o professor de Finanças da FGV (Fundação Getulio Vargas), Fábio Gallo. E, quando o professor diz todas, são todas mesmo: da compra do mês ao cafezinho de todo o dia. "Muitas vezes, as pessoas esquecem e desprezam o miúdo. Mas ele é que faz a diferença", reforça Gallo.


E o segundo passo....antes do segundo passo, na verdade, é preciso terminar o primeiro. E esse é mais um erro das pessoas. Por mais simples que possa parecer, elas esquecem de terminar o que começaram, pois anotar não é tudo, é preciso comparar. "Ela faz o controle anotando, mas esquece que a gestão é que é importante", afirma o professor. Colocar as despesas na planilha permite que você tenha uma real noção do que e com o que você gasta.

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Somar as despesas em grupos é outro erro apontado pelos especialistas consultados. "Isso acaba fazendo com que não se perceba em que está gastando", afirma Gallo. Como alternativa, mantenha os grupos, mas abra as despesas. Um exemplo: no item lazer, o gasto somou R$ 120 no mês. Em vez de colocar apenas esse valor total, coloque para onde foi cada real: R$ 16, cinema; R$ 50, bar com amigos; R$ 20, teatro, etc. "Isso facilita você a ver o supérfluo, o variável, o que dá para cortar", afirma Ângela, do Insper.


Para ela, outro erro muito recorrente dos consumidores é tentar apenas fechar a conta. "Não ter uma reserva de 10% a 20% do seu salário é um dos piores erros no planejamento financeiro", afirma a professora.

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Os ganhos


Anotar os ganhos é fácil. É só somar o quanto se ganha no mês...errado! De novo. Para Gallo, da FGV, as pessoas erram ao colocar o salário na parte de receitas das planilhas. Primeiro, porque muitas delas acabam colocando o salário bruto, sem os descontos de impostos.


Segundo, porque o ideal, na sua avaliação, é colocar os seus rendimentos em uma base anual. E isso inclui o salário líquido dos 12 meses, décimo terceiro, bônus, participação. Mas isso não acaba fazendo com que o consumidor perca a perspectiva e tenha a falsa ilusão de que ganha mais? "Não, porque os gastos têm de ser colocados nessa mesma base", afirma o professor.

No fim, comparando gastos anuais com ganhos anuais, o impacto é maior. E o consumidor passa a perceber o impacto daquele cafezinho fora de casa. "Ele percebe que tem de ser mais rigoroso", diz Gallo. E, se esse método não é suficiente para fazer você perceber que precisa cortar, o professor ainda sugere: "você pode transformar o quanto seus gastos representam em dias de trabalho em um ano". Se você gasta 20 dias de trabalho por ano com cafezinho, é melhor repensar se ele é tão necessário assim.


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