Depois dos professores, alunos da UEM (Universidade Estadual de Maringá) também decidiram paralisar as atividades acadêmicas por tempo indeterminado. A greve estudantil foi aprovada na terça-feira (7), em assembleia convocada pelo DCE (Diretório Central dos Estudantes) e teve início nesta quarta-feira (8).
Além do apoio aos docentes, que estão de braços cruzados desde a última segunda-feira (6) por maior transparência em relação ao plano de carreira da categoria, o movimento discente elaborou uma pauta própria de reivindicações que tem como objetivo a melhoria das condições acadêmicas e a contratação de professores.
Enquanto cobram a construção da moradia estudantil, a redução do preço das refeições servidas no RU (Restaurante Universitário), a melhoria na infraestrutura e materiais básicos para os cursos de graduação, a retomada de obras abandonadas e o aumento do quadro de professores efetivos, os alunos pedem a suspensão imediata do calendário acadêmico.
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A iniciativa da paralisação estudantil partiu do DCE da UEM e conta com o apoio de diversos centros acadêmicos e coletivos estudantis da instituição.
No primeiro dia de paralisação, os estudantes estiveram na reitoria para pressionar os membros do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão a incluírem na pauta de sua reunião o cancelamento imediato do calendário acadêmico da universidade, medida considerada por eles como fundamental para garantir aos alunos o direito à greve e a participação nas atividades pautadas pelo movimento. O tema, no entanto, não foi incluído na pauta do conselho.
Nesta quinta-feira, às 18 horas, lideranças estudantis participam de uma reunião com o reitor Leandro Vanalli para discutir as demandas do movimento grevista.
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