Alunos e professores do colégio estadual Professora Olympia Morais Tormenta, no conjunto João Paz, na zona norte de Londrina, fizeram uma manifestação na quadra da unidade nesta sexta-feira (2).
A ideia inicial era de que fosse um abraço simbólico no colégio, mas a atividade foi adaptada em razão das chuvas. O ato foi contra o projeto do Governo do Estado, que vai contratar empresas para assumir a gestão de 27 escolas do Paraná, incluindo a do bairro.
Em Londrina serão quatro instituições: Olympia Morais Tormenta, Rina Maria de Jesus Francovig (Campo Elíseos), Roseli Piotto Roehrig (José Giordano) e Professora Lúcia Barros Lisboa (Vivi Xavier).
Leia mais:
CNU divulga notas preliminares das provas discursivas e redações; saiba consultar
2024 é o ano mais quente da história da humanidade, calcula observatório Copernicus
Parceiro da Escola: em dois dias, 23,5 mil pessoas participaram da consulta pública
Governo poderá decidir futuro de colégios que não registrarem quórum mínimo em votação
"Esse ato é para mostrar que a escola é nossa e não de uma empresa privada, que visa o lucro. Professores que dão aula aqui já avisaram que se privatizar vão embora", criticou o estudante João Pedro Ferreira de Castro, presidente do Grêmio Estudantil do Olympia Tormenta.
Trabalhando no colégio - que tem 1.200 alunos - há 30 anos, a pedagoga Neide Alves Silva afirmou que o projeto foi informado pelo governo sem tempo para discussão.
“Isso deveria ter sido colocado bem antes para nós, explicado para a comunidade o que seria. De uma hora para outra recebemos a notícia do que eles chamam de parceiro da escola, mas na verdade é uma terceirização. Isso nos deixa preocupados, porque os alunos não terão o atendimento adequado. A escola pública abraça a todos, com a terceirizada não sabemos se isso irá acontecer”, opinou.