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Como a mente ajuda o corpo no combate ao fumo

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
27 ago 2021 às 12:03
- Pixabay
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Durante a pandemia de Covid-19, o tabagismo se mostrou fator de risco para o agravamento de sintomas da doença. Embora as estatísticas apontem uma redução de tabagistas no País, os dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer) mostram que 200 mil mortes anuais no Brasil ainda são causadas pelo tabagismo e, atualmente, 11% da população brasileira com mais de 18 anos é fumante. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o mundo, sendo responsável por 63% dos óbitos relacionados às doenças crônicas não transmissíveis.

Uma das alternativas para quem busca parar é realizar atividades diferentes na rotina, como hobbies, ou investir em exercícios físicos, por exemplo. Estas mudanças no dia a dia auxiliam a identificar possíveis gatilhos que acendem a vontade de fumar.


A coordenadora e professora do curso de Psicologia da Universidade Pitágoras Unopar, Giuliana Temple explica que os programas de apoio ao fumante normalmente sugerem que a pessoa marque uma data para parar de fumar e que vá adotando a redução possível antes deste período, diminuindo a quantidade de cigarros ou aumentando os intervalos, por exemplo. “A partir do momento em que toma a decisão e define uma data para iniciar o processo de ‘desmame’, é importante que a pessoa inclua em sua rotina atividades que deem prazer, pois isso ajuda a mudar o foco, o que é imprescindível para esse processo”, ressalta.

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A psicóloga também lembra que a nicotina é uma substância psicoativa, portanto, ela interfere nas funções do Sistema Nervoso Central. “Quando a nicotina que está presente no cigarro atinge o cérebro, ativa áreas envolvidas na produção de sensações de prazer e gratificação. O ato de fumar ocorre, na maioria das vezes, quando a pessoa está com estresse ou agitada e para sair desse estado, acaba fumando para conseguir o alívio imediato, naquele momento”, explica a especialista.

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Outras questões que auxiliam na redução ou parada total de consumo do cigarro também estão associadas além da vontade, como a mudança de rotina e a adoção de válvulas de escape para situações desencadeadoras de ansiedade. “Um ponto importante nesse processo é observar os gatilhos que levam a pessoa a fumar. O recomendado é fazer alterações nos hábitos alimentares, mudar horário de pausas, ingerir muita água e fugir dos ambientes que tragam lembranças com o cigarro. A prática de atividade física é essencial nesse processo, pois o exercício reduz os níveis de hormônios do estresse e, ao mesmo tempo, estimula a produção de endorfinas, que elevam os hormônios naturais geradores de bom humor e auxiliam no processo de desintoxicação da nicotina”, diz.

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Giuliana ainda reforça a importância de acompanhar o tratamento e do apoio de familiares e amigos próximos. “No início é normal sentir os desconfortos causados pela abstinência, isso leva as pessoas a ficarem mais irritadas e ansiosas, mas esses sentimentos vão reduzindo aos poucos. Uma dica muito importante para quem quer deixar de fumar é focar o pensamento nos benefícios que isso trará para sua vida”, conclui.


Para ajudar quem está abandonando o tabagismo, veja algumas dicas:

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1 - Mude o ambiente: retire maços e isqueiros dos lugares onde costuma fumar para não estimular o desejo sem perceber. Essa é uma forma de fazer o cérebro perceber que há mudanças de hábitos na sua rotina.


2 – Realize atividades físicas: começar a se exercitar diminui a vontade do tabaco, compensa o ganho de peso natural e estimula a adoção de hábitos mais saudáveis no dia a dia.


3 –Faça atividades que lhe tragam prazer: caminhar um pouco pela manhã, ouvir música ou ler um livro são hobbies que podem ser adotados na rotina para substituir o cigarro como fonte de prazer e satisfação.

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