Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
No ensino infantil

Apoiador sugere educação implantada por Hitler, e Bolsonaro não o reprime

Folhapress/UOL
23 nov 2021 às 15:59
- Reprodução/Instagram
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Um apoiador citou o ditador da Alemanha nazista Adolf Hitler como exemplo para educação infantil, durante conversa com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no Palácio da Alvorada, em Brasília, na manhã desta terça-feira (23).


Bolsonaro não refutou a ideia de seu apoiador, nem o reprimiu pela sugestão. Na resposta, afirmou que gostaria de "uma educação moral e cívica nas escolas" e que não consegue porque há ministérios que são "transatlânticos".

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"A gente via que Hitler trabalhava muito com as crianças. Nosso Ministério da Educação já poderia estar fazendo também um trabalho com as crianças para voltar à conscientização?", pergunta o apoiador, que não aparece nas imagens.

Leia mais:

Imagem de destaque

Genoma sugere que três povos deram origem aos habitantes do Japão

Imagem de destaque
Provas no dia 28 de abril

Concursos públicos da Prefeitura de Londrina recebem mais de 35 mil inscrições em três editais

Imagem de destaque
Veja como ajudar

Família de 'jovem gênio' de Londrina faz campanha para participação em olimpíada de matemática em Nova Iorque

Imagem de destaque
Participação gratuita

Evento da UEL reúne grandes nomes femininos do jornalismo nesta quarta


Na sequência, o presidente responde: "Você não consegue... Tem ministério que é um transatlântico. Não dá para dar um cavalo de pau. Eu gostaria de imediatamente botar educação moral e cívica, um montão de coisas lá, coisas que são boas. Eu ouvi outro dia, tive o saco de ouvir, uns 10 minutos, duas mulheres... Podiam ser dois homens...mas que não sabiam nada. Elas não sabiam nem o que era Poder Executivo.

Publicidade

Coisas absurdas que são comuns".


A educação da infância e juventude foi usada como uma ferramenta de Estado, na Alemanha nazista, para gravar no cérebro de crianças e adolescentes o orgulho de pertencer à raça ariana, bem como a obediência e a fidelidade a Hitler.

Publicidade


Adotando uma teoria de cunho racista, o Führer dizia que o povo alemão era descendente da raça ariana, destinada a empreender a construção de uma nação forte e próspera. Para isso deveriam vetar a diversidade étnica em seu território, que perderia suas forças produtivas para raças descomprometidas com os arianos.


A radicalização do antissemitismo oficial forçou mais da metade da população judaico-alemã a deixar o país, à procura de exílio.

Publicidade


Às vésperas da Segunda Guerra Mundial, restavam apenas 250 mil judeus na Alemanha, menos de 0,5% da população total. Com a Guerra, tanto esses quanto os judeus dos países ocupados por Hitler foram enviados para os campos de extermínio, o que resultou no holocausto –o massacre de 6 milhões de pessoas.


Nascido em 1889, na cidade austríaca de Braunau, Alta Áustria, Adolf Hitler foi o líder do nazismo e ditador da Alemanha entre 1933 e 1945.


Ele abraçou o antissemitismo e o extremismo de direita durante sua juventude e tornou-se um dos expoentes mais expressivos dessas ideologias na Alemanha da década de 1920.


Assumiu o controle do Partido Nazista e ascendeu ao poder alemão em 1933. Desenvolvendo uma propaganda agressiva e eficiente, administrada por Joseph Goebbels, o Partido Nazista se infiltrou em toda a sociedade alemã e controlou a imprensa, a rádio, o teatro, o cinema, a literatura e as artes. Conseguiu incutir na mentalidade do povo a visão de mundo nazista e a devoção incondicional ao Führer.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade