O governo estadual lançou na internet a plataforma Aula Paraná, estratégia para disponibilizar conteúdo a distância para os alunos em tempos de isolamento social por conta da pandemia de coronavírus. Um dos recursos criados, no entanto, um chat em que estudantes de todo o Estado podem trocar mensagens, se tornou um problema grave. Sem moderação de professores ou qualquer outro profissional da Seed (Secretaria de Estado da Educação), as páginas estão carregadas com mensagens de conteúdo erótico, paqueras e até mesmo chamamento para suicídio coletivo.
O caso foi denunciado ao Núcleo de Proteção à Crianças e Adolescente do Ministério Público em Londrina. Indignados, pais de alunos que tiveram conhecimento do teor das mensagens já impediram os filhos de acessar o chat da plataforma. Diante de mensagens como: "Jamais vou deixar minha filha usar esse aplicativo. Vergonha alheia. Só tem insultos e palavrões”, o secretário de Educação, Renato Feder, comentou o caso nas redes sociais. "É triste, mas não tenho domínio sobre a má educação de muitos jovens!”.
Feder diz também que vai buscar alternativas para "tentar criar um corretor de palavras para evitar tais ações”. Ele encerra dizendo que "por outro lado é bom sabermos desse problema para já criarmos uma solução”. A FOLHA também procurou a Seed. Assim que a pasta se pronunciar, a resposta será incluída na reportagem.
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