Embora o número de mulheres na Ciência seja menor em relação ao gênero oposto, no Brasil estão as 10 universidades que mais incentivam e apoiam as mulheres na ciência, conforme um ranking elaborado pela Universidade de Leiden, na Holanda. O levantamento utiliza indicadores como o número de publicações, citações por publicação e impacto por publicação. Os dados foram extraídos a partir da análise das pesquisas publicadas de 2014 a 2017. O estudo foi publicado em janeiro de 2020 pelo Centro de Estudos de Ciência e Tecnologia da Universidade de Leiden.
Em primeiro lugar está a UEM (Universidade Estadual de Maringá), única universidade brasileira que possui mais da metade das suas pesquisas com autoria feminina, que aparece com 50,7% de mulheres em pesquisas científicas. De 2014 a 2017, foram publicados 4.254 trabalhos com autoria feminina.
Em sequência, a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) obteve a segunda melhor colocação, com 48,5% de suas pesquisas realizadas por mulheres.
Leia mais:
Mais da metade dos alunos chega ao 4º ano sem aprendizado mínimo em matemática
MEC divulga locais da reaplicação do Enem; provas serão na próxima semana
IBGE aponta crescimento da frequência escolar de crianças
Percentual de jovens que não estudam nem trabalham é o menor da série histórica, diz IBGE
A terceira universidade brasileira bem colocada no ranking é a UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), que apresentou taxa de mulheres como autoras de produções científicas de 47,8%.
Ao todo, 19 universidades integram a lista dentre as 100 que mais fomentam a participação feminina na Ciência. Confira:
1. Universidade Estadual de Maringá (UEM) - 50,7% (3ª do mundo);
2. Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - 48,5% (8ª do mundo);
3. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - 47,8% (10ª do mundo);
4. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - 46,8% (14ª do mundo);
5. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - 44,2% (21ª do mundo);
6. Universidade Federal do Paraná (UFPR) - 43,2% (23ª do mundo);
7. Universidade Federal da Bahia (UFBA) - 42,1% (27ª do mundo);
8. Universidade Federal de Goiás (UFG) - 40,9% (37ª do mundo);
9. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - 40,6% (40ª do mundo);
10. Universidade Estadual Paulista (Unesp) - 39,8% (49ª do mundo);
11. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - 38,8% (56ª do mundo);
12. Universidade de São Paulo (USP) - 38,4% (60ª do mundo);
13. Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) - 38,2% (62ª do mundo);
14. Universidade Federal Fluminense (UFF) - 38,1% (65ª do mundo);
15. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - 37,5% (72ª do mundo);
16. Universidade Federal do Ceará (UFC) - 37,2% (76ª do mundo);
17. Universidade Federal de Uberlândia (UFU) - 37,1% (77ª do mundo);
18. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - 36,2% (89ª do mundo);
19. Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) - 35,4% (94ª do mundo).