Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Veja a programação

Museu Paranaense promove simpósio virtual sobre arte indígena

AEN-PR
22 mai 2020 às 16:59

Compartilhar notícia

- José Fernando Ogura/AEN
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Mupa (Museu Paranaense) promove de 25 a 29 de maio o I Simpósio Virtual "Arte indígena em comunicação: diálogos entre saberes tradicionais, estética e sustentabilidade”. O evento, que será transmitido na conta @museuparanaense no Instagram, tem a colaboração de diferentes comunidades indígenas, pesquisadores e instituições. Todos os dias será publicada a biografia do convidado e, em seguida, exibida a palestra e outros vídeos, além de uma transmissão ao vivo.

Em tempos de muitas reflexões decorrentes da pandemia em um mundo globalizado, o simpósio busca valorizar o sentido de comunidade, formada tanto pelos pesquisadores quanto por indígenas, em atividades que rompem as fronteiras do museu, chegando também nas aldeias.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O evento tem o objetivo de criar um espaço de diálogos entre as memórias, o cotidiano nas aldeias, as coleções de arte indígena e as instituições culturais da América do Sul. São contribuições importantes que vão entrelaçar narrativas sobre saberes tradicionais, tanto de povos amazônicos como do Sul do Brasil e Nordeste da Argentina, com estudos acadêmicos apresentados por pesquisadores experientes.

Leia mais:

Imagem de destaque
Em 177 colégios

No Paraná, consultas públicas do programa Parceiro da Escola começam nesta sexta

Imagem de destaque
Edição 2025

Unespar aplica provas do vestibular neste domingo

Imagem de destaque
Entenda

Prazo para envio de títulos no CNU termina nesta quinta-feira (5); veja próximos passos

Imagem de destaque
Desempenho dos brasileiros

Mais da metade dos alunos chega ao 4º ano sem aprendizado mínimo em matemática


A diretora do Museu Paranaense, Gabriela Bettega, explica que a arte indígena será analisada sob várias perspectivas, como patrimônio, diversidade, cinema, memórias, produção cultural, e acervos em instituições públicas e privadas.

Publicidade


"No simpósio virtual será destacada a importância dos saberes tradicionais em relação à sustentabilidade e à construção das identidades. Serão abordados também os diálogos e articulações da arte indígena com a cosmologia, as narrativas míticas, os saberes tradicionais, os artefatos e os agentes mediadores. A ideia é promover a aproximação entre várias temáticas que vêm sendo estudadas no Museu Paranaense desde as suas origens, em 1876”.


PROGRAMAÇÃO

Publicidade


Na segunda-feira (25), às 18 horas, tem palestra com a professora da Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Luisa Elvira Belaunde, sobre a trajetória de mulheres indígenas em Cantagallo, no Peru, na busca de sustentabilidade e no reconhecimento da arte Shipibo-Konibo, e suas relações sociocosmológicas, especialmente a da artista Olinda Silvano.


No dia 26 (terça-feira) a programação começa às 13 horas, com um mergulho na cultura Mbyá-Guarani do litoral paranaense. A cacica Mbyá-Guarani Juliana Kerexu Mirim Mariano, liderança indígena feminina no Sul do Brasil, mostra a diversidade e a importância das artes no perpetuar da memória ancestral e na construção da identidade ameríndia. Danças e músicas que se conectam com o sagrado e com a natureza socialmente transformada.

Publicidade


Ainda na terça, às 18 horas, o professor da USP (Universidade de São Paulo) Pedro de Niemeyer Cesarino faz uma análise contextualizada das artes de povos ameríndios, especialmente da Bacia Amazônica e outras regiões das terras baixas da América do Sul, destacando os processos na produção de artefatos. Ele discute as relações entre pessoas e objetos, mitos e ritos, percorrendo múltiplas trajetórias convergentes à impermanência material nas artes.


Na quarta-feira (27), às 18 horas, haverá uma live com os diretores do filme Bicicletas de Nhanderú, os indígenas Mbyá-Guarani Patrícia Ferreira e Ariel Ortega, e a arqueóloga do Museu Paranaense, Claudia Inês Parellada. O link do filme será disponibilizado pelo Instagram do Mupa no domingo, 24 de maio, para quem quiser assistir antes do bate-papo.

Publicidade


Na quinta-feira (28) tem programação dupla: às 13 horas será exibido vídeo produzido pelo professor Florêncio Rekayg Fernandes, que apresenta aspectos culturais Kaingang na Terra Indígena Rio das Cobras, Sudoeste do Paraná, incluindo a herança de saberes e fazeres, como o trançado, importantes na sustentabilidade e na afirmação da identidade étnica.


O vídeo mostra a elaboração de cestos em taquara, da forma tradicional e raramente observada, com os motivos decorativos, alternando fibras mais claras com as enegrecidas por carvão, fixados com cera de abelha jataí.

Publicidade


No mesmo dia, às 18 horas, a arqueóloga responsável pelo Departamento de Arqueologia do Museu Paranaense, Claudia Inês Parellada, fala sobre a busca de novos horizontes no estudo das artes indígenas no Paraná, entrelaçando com dados arqueológicos e históricos, discutindo materialidade e imaterialidade, diversidade e herança cultural. A pesquisadora destaca as coleções arqueológicas e etnográficas do Mupa, possibilitando diferentes conexões e rupturas em análises sobre representações simbólicas, mitos e cultura material no transcorrer do tempo.


Encerrando o simpósio, na sexta (29), às 18 horas, a pesquisadora do Museu Paraense Emílio Goeldi, Lúcia Hussak Van Velthem, apresenta um histórico das principais pesquisas já desenvolvidas sobre artes indígenas no Brasil, com a análise de diferentes conceitos que buscam englobar e destacar a diversidade cultural. Com muitos exemplos, aponta articulações entre mitologia e arte, e elenca referências fundamentais para reflexões sobre essa temática.

Publicidade


CONTINUIDADE


Além do simpósio virtual, o Museu Paranaense vai promover também um encontro presencial, previsto para o segundo semestre de 2020, dando continuidade ao projeto, com mais convidados de comunidades indígenas e científicas.


Serviço
I Simpósio Virtual Arte indígena em comunicação: diálogos entre saberes tradicionais, estética e sustentabilidade
De 25 a 29 de maio de 2020
Pelo Instagram do Museu Paranaense – @museuparanaense


PROGRAMAÇÃO


25 de maio (segunda), às 18h
Palestra "Uma biografia urbana do Kene Shipibo-Konibo”, com a professora doutora Luisa Elvira Belaunde (Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Lima, Peru).


26 de maio (terça), às 13h
Vídeo "Arte Mbyá-Guarani da Tekoa Takuaty, Ilha da Cotinga, litoral do Paraná”, de Juliana Kerexu Mirim Mariano (Cacica Mbyá-Guarani do Tekoa Takuaty, Paraná).


26 de maio (terça), às 18h
Palestra "A política da impermanência nas artes ameríndias”, com o professor doutor Pedro de Niemeyer Cesarino (Universidade de São Paulo).


27 de maio (quarta), às 18h
Live com os diretores do filme "Bicicletas de Nhanderú”, os indígenas Mbyá-Guarani Patrícia Ferreira e Ariel Ortega, e a arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada (Departamento de Arqueologia do Museu Paranaense).


Dia 28 de maio de 2020 (quinta), às 13h
Vídeo "Memória e arte Kaingang em Rio das Cobras, Paraná” do professor Kaingang Florêncio Rekayg Fernandes (doutorando em Antropologia na Universidade Federal do Paraná).


28 de maio (quinta), às 18h
Palestra "Entrelaçando arqueologias e artes indígenas no Paraná, Sul do Brasil”, com a doutora Claudia Inês Parellada (Departamento de Arqueologia do Museu Paranaense).

29 de maio (sexta), às 18h
Palestra "Artes dos povos indígenas no Brasil”, com a professora doutora Lúcia Hussak Van Velthem (Museu Paraense Emílio Goeldi).


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo