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Manifestação será online

UEL participa de mobilização em defesa da ciência e contra o corte de 90% do orçamento da pesquisa

Redação Bonde com Agência UEL
14 out 2021 às 17:21
- Reprodução/Pixabay
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Pesquisadores da UEL (Universidade Estadual de Londrina) participam nesta sexta-feira (15) da mobilização nacional em favor do desenvolvimento científico e tecnológico e contra o corte mais de 90% dos recursos previstos para o Ministério da Ciência e Tecnologia, proposto pelo Ministério da Economia, na última semana. 


A manifestação será realizada de forma on line envolvendo Universidades e Institutos de Pesquisa de todo o país, uma iniciativa da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e demais entidades da área. A mobilização terá início a partir das 9 horas, por meio do canal oficial no Youtube da SBPC (acesse aqui). A programação completa pode ser acessada no site da SBPC.

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Na parte da tarde a manifestação da comunidade acadêmica prevê um debate com a presença de cientistas e parlamentares que se posicionaram contrários ao corte de recursos da pasta da ciência. Desde a última semana, cientistas de todo o país estão mobilizados para tentar reverter a decisão da equipe econômica. 

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Na última quinta-feira (7), o Congresso votaria um projeto de lei que liberaria R$ 690 milhões para o Ministério da Ciência. Parte do dinheiro seria destinado ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) para contemplar a Chamada Universal de Editais. Na última hora, de forma surpreendente, o Ministério da Economia divulgou a decisão de cortar os recursos, por meio do Ofício SEI Nº 438/2021/ME. A preocupação é que uma medida provisória obriga que o dinheiro, se não for usado, seja destinado novamente ao caixa da União.

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Na UEL, o possível corte no orçamento do CNPq afeta fortemente a participação de estudantes em programas de pesquisa fundamentais, além da própria realização dos projetos, uma vez que a Chamada Universal representa o principal fomento à pesquisa em todas as áreas do conhecimento. Atualmente a Universidade mantém 360 projetos envolvendo estudantes e orientadores. São 274 bolsistas de IC (Iniciação Científica), 34 de IT (Iniciação Tecnológica) e 52 bolsas IC-EM (Iniciação Científica/Ensino Médio) destinadas a projetos específicos.


De acordo com o reitor da UEL, Sérgio Carvalho, toda a comunidade universitária está sendo convocada a participar da manifestação. Segundo ele, os pesquisadores brasileiros foram literalmente surpreendidos com a possibilidade de um corte severo no orçamento do Ministério da Ciência, o que inviabiliza a realização do principal edital para a contemplação de bolsas de estudos. “Isto tem um impacto brutal nos recursos destinados à pesquisa brasileira nos próximos anos. Os recursos já são poucos, mas essa decisão praticamente zera o investimento necessário”.

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Segundo o reitor, estudantes estão trabalhando de forma remota, mas devem se mobilizar e engrossar a manifestação de toda comunidade científica brasileira. “Nesta sexta-feira teremos o Dia do Professor, uma boa data para nos mantermos mobilizados por uma causa importante para todo o país”, manifestou Sérgio Carvalho.


Recursos e Bolsas - Conforme explica o Diretor de Pesquisa da PROPPG (Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação), Eduardo José de Almeida Araújo, os recursos previstos na chamada pública do CNPq servem para cobrir despesas e o custeio de materiais, para compra de equipamentos e para  pagamento de bolsas. No caso do corte anunciado na semana passada, o que deverá ser afetado imediatamente é o pagamento das bolsas de pesquisadores.

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De acordo com o diretor, o corte em questão deverá comprometer o Edital Universal, publicado em agosto deste ano. Além das 360 bolsas custeadas pelo CNPq, a UEL dispõe de outras 178 bolsas de IC custeadas pela Fundação Araucária, ligada à Superintendência de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia do Paraná.

 

Quanto às bolsas de mestrado e doutorado da UEL, a maior parte é paga pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), que também é recurso federal. A menor parte é paga pelo CNPq. “O governo do Paraná tem participação importante, mas a maior parte das bolsas que temos são custeadas com recursos do Governo Federal”, define o professor.

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