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Unioeste desenvolve filtro que elimina odores de poluentes industriais

Redação Bonde com AEN
30 abr 2021 às 11:03

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- Pixabay
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A Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná ) desenvolveu, por meio de um projeto de pesquisa, um filtro que elimina os odores contidos nos poluentes gasosos de diversas indústrias. A solução é uma alternativa acessível às empresas de pequeno, médio e grande porte.

O produto tecnológico inédito no mercado foi um dos 21 projetos selecionados para participar do Prime (Programa de Apoio à Propriedade Intelectual com Foco no Mercado), realizado pela Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, em parceria com a Fundação Araucária, Superintendência Geral de Inovação, Universidades Estaduais e o Sebrae-PR (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

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Construído pelo Grupo de Pesquisa em Inovações Tecnológicas para o Desenvolvimento Territorial Inovador da Unioeste, o filtro é feito de aço inoxidável e permite a depuração de odores contidos nos resíduos gasosos.

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Os filtros de ar são responsáveis pelo tratamento do ar no ambiente, barrando contaminantes aéreos, provenientes dos mais diversos setores da indústria, como partículas de poeira, fumaça e de substâncias tóxicas. A pesquisa já teve a experiência de parceria com a empresa agrícola Faricon, da cidade de Toledo.

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O professor da Unioeste e coordenador da pesquisa, Camilo Freddy Mendoza Morejon, explica que o mau cheiro resultante dos processos industriais compromete a qualidade de vida e pode causar inúmeros problemas.


"Para diminuir riscos, o controle de odor industrial é uma tarefa fundamental, tanto para as linhas produtivas que emitem um volume grande de gases, como para indústrias menores. Com o controle adequado, as empresas têm mais segurança em relação ao conforto do seu ambiente produtivo. Apenas esse fator já possui grande valor competitivo”, afirma.

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Para o pesquisador, o tratamento do mau cheiro geralmente acontece de maneira simultânea ao do controle e retenção de poluentes, portanto, é um parâmetro que anda em conjunto com o cumprimento das normas ambientais em relação à emissão de gases tóxicos.


A pesquisa contemplou a identificação e caracterização qualitativa e quantitativa do problema, pesquisa laboral, o desenvolvimento da tecnologia, a prototipagem e a realização dos testes em diversas condições operacionais. O equipamento foi patenteado pelo INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) e faz parte das 14 cartas de patentes que a Unioeste possui.

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Para o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, ao integrar o programa Prime as patentes ganham força para serem transferidas para o setor industrial. "Esse é o nosso objetivo, estimular a cultura empreendedora nas universidades. As iniciativas selecionadas passarão por diferentes etapas de formação, aumentando a capacidade de atender as demandas que o mercado exige”, explica.


CONSEQUÊNCIAS POSITIVAS – Os pesquisadores comemoram o resultado da seleção do programa Prime, reforçando que a novidade deve trazer consequências positivas para o meio ambiente, economia e sociedade.

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"Com o apoio do programa, temos a possibilidade de colocar as mais de 50 soluções tecnológicas do grupo de pesquisa no mercado. Com isso surge a expectativa de contribuir na criação de três modelos de negócios. Seja para a fabricação do filtro, para sua implementação/instalação e também um modelo de negócio relacionado com a operacionalização do material”, afirma Mendoza.


O professor destaca que esse é um exemplo concreto do poder do conhecimento aplicado, resultando em desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do Brasil.

"De modo geral as pesquisas aplicadas com foco na inovação, realizadas nas universidades, além de conseguir a formação de profissionais visionários, permite também o desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras para os diversos problemas dos diversos setores do sistema produtivo. Isso justifica a importância do investimento em ciência, tecnologia e inovação”, afirma Mendonza.


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