Mais de 80 escolas municipais de Londrina, da área urbana e rural, vão ofertar projetos culturais e esportivos no decorrer do ano letivo de 2023.
A estimativa é que aproximadamente 4.700 estudantes do Ensino Fundamental participem das atividades de contraturno, que incluem aulas de judô, canto coral, musicalização, atletismo, caratê, taekwondo, futsal, basquete, dança e circo. Para execução dessas atividades, a Prefeitura de Londrina irá investir cerca de R$ 1,8 milhão, em recursos próprios da SME (Secretaria Municipal de Educação).
Em comparação com 2022, além de ampliar a oferta de seis para 10 projetos, também cresceu a abrangência das atividades. No ano passado, foram contemplados 2.200 alunos de 36 unidades escolares.
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Para 2023 a previsão é levar os projetos a todas as escolas da rede municipal, atendendo alunos do 1° ao 5° ano no período do contraturno.
Dentre os objetivos da Prefeitura ao ofertar essas atividades fora do horário das aulas, está o ganho na formação integral dos alunos, pois cada projeto tem um caráter pedagógico e social.
Os participantes terão a oportunidade de desenvolver valores próprios do esporte, como respeito, disciplina, companheirismo, socialização e amizade. E, também, a vivência em eventos culturais, como apresentações, concertos, festivais, seminários e outros.
Outro ganho, destacado pela secretária municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes, é o fato de que os projetos vão beneficiar crianças cujas famílias não teriam condições financeiras de arcar com essas atividades.
“A ideia desses projetos é ampliar o acesso de todos os nossos alunos, principalmente das periferias e que não teriam condições de acessar essas atividades de cultura e esporte. Sabemos que várias famílias têm como pagar por essas aulas para seus filhos, mas muitas outras não podem. E será especialmente a este público que oferecemos todos esses projetos”, frisou.
De acordo com o professor de Educação Física da SME, Alexandre Segantin, os projetos esportivos dão aos alunos a oportunidade de ampliar seu convívio social, aprender ensinamentos de cada modalidade, sua referência histórica cultural, vivências físicas e técnicas, bem como valores e princípios educacionais.
“Por serem de iniciação na vivência esportiva, esses trabalhos não devem fomentar a competição e sim a oportunidade, vivência, sociabilização e fundamentação dos esportes, promovendo a formação integral dos estudantes”, elencou.
Já em relação aos projetos culturais, que abrangem o canto coral, musicalização, circo e dança, as práticas buscam estimular a criatividade, a imaginação e a fantasia como elementos educativos e socializadores. Dessa forma, devem propiciar aos estudantes a experiência estética e o processo criativo.