Casey Affleck admitiu em uma entrevista que fica nervoso ao comentar os casos de assédio sexual a que ele foi associado nos últimos anos como parte do movimento #MeToo. No podcast Armchair Expert, de Dax Shepard, o ator e produtor afirmou, porém, que é um fervoroso apoiador do movimento anti-assédio criado em Hollywood depois que diversas atrizes, produtoras e outras profissionais denunciaram homens em posição de poder na indústria do entretenimento - como ele.
Affleck acertou um acordo extrajudicial para encerrar o processo que a produtora Amanda White e a diretora de fotografia Magdalena Gorka moviam contra o ator. Ambas disseram que foram assediadas por Affleck durante a produção do filme 'Eu Ainda Estou Aqui', de 2010, uma espécie de documentário em que não ficaram claras as limitações entre a obra em si e o ambiente profissional.
"Quem não apoiaria o movimento #MeToo? Isso é uma ideia mesmo?", questionou Affleck na nova entrevista. "Que existam pessoas que não acreditam em igualdade e que pensem que o ambiente de trabalho deva ser um ambiente perigoso para algumas pessoas. Isso é um absurdo", disse o ator.
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Ele também comentou que para ele é difícil comentar esse assunto. "Eu senti que a melhor coisa a se fazer era ficar quieto", disse.
Em agosto de 2018, Affleck havia pedido desculpas publicamente. "Era um ambiente nada profissional e, sabe, era minha responsabilidade evitar aquilo. Tenho que assumir a culpa pelos meus erros. Eu contribui para aquele ambiente e tolerei um tipo de comportamento de outras pessoas que me arrependo amargamente. Queria não ter feito aquilo", disse o ator à Associated Press.