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Família

Milton Nascimento recebe certidão de reconhecimento do filho adotivo e chora

Folhapress
10 ago 2020 às 14:43
- Instagram/@miltonbitucanascimento
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O cantor Milton Nascimento, 77, se emocionou ao receber de Augusto, seu filho adotivo, uma certidão emoldurada que o reconhece como seu pai. O momento foi registrado nas redes sociais. Mesmo sem poder dar um abraço em Milton, Augusto entregou o presente ao pai, que se emocionou muito. "Mas nem um abraço?", disse o músico.


Na legenda do vídeo, Augusto falou sobre o que sentiu no momento. "E lá se vão uns bons, lindos e felizes anos desde que nos descobrimos pai e filho. Me lembro muito do incômodo que meu pai sentia antes de a gente decidir entrar com o processo de adoção e 'oficializar' o que já era uma realidade há muito tempo para nós dois. Lembro também que, durante todos os dias, até que saísse a sentença, ele me perguntava, de forma completamente impaciente e incansável, se tinha alguma novidade", começou.

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"E lá se vão uns bons, lindos e felizes anos desde que nos descobrimos Pai e Filho. Me lembro muito do incômodo que meu pai sentia antes de a gente decidir entrar com o processo de adoção e "oficializar” o que já era uma realidade há muito tempo para nós dois. Lembro também que, durante TODOS os dias, até que saísse a sentença, ele me perguntava, de forma completamente impaciente e incansável, se tinha alguma novidade. Enfim, a sentença saiu e eu pude incluí-lo no meu nome e documentos. Estávamos no aeroporto quando recebemos a notícia, e ele deu um grito ali mesmo e me abraçou por vários minutos. E, depois que tive os documentos alterados, ele pedia a minha identidade para mostrar a todos os amigos que encontrava. E isso até hoje, em qualquer lugar, antes mesmo de cumprimentar as pessoas, ele aponta pra mim e diz: "esse é o meu filho”. Na turnê "Clube da Esquina”, o nome na minha credencial passou a ser "Augusto Nascimento”, e não teve um show sequer que ele não tenha puxado ela no meu pescoço para ler o meu nome e sorrir. Houve também um dia, durante um período ruim de saúde, em que ele precisou ser internado às pressas, quando ele ainda morava no Rio, e eu em Juiz de Fora. Peguei o carro, e cheguei umas 2hrs da manhã pra passar a noite com ele no hospital. Me lembro que, quando entrei no quarto, ele se assustou, arregalou os olhos e, com o maior sorriso do mundo, falou: "Você veio!!!”. Ainda que o momento não fosse bom, aquele foi o episódio em que eu mais me senti especial e amado na vida. No ano passado, além de um livro dos Beatles, eu dei uma daquelas canecas com frases clichês de "melhor pai do mundo”, o que, no caso dele, é uma absoluta verdade, e ele não aceita tomar o café em outra caneca desde então. Esse ano tive que improvisar, e dei a minha certidão de nascimento emoldurada. E essa foi a reação dele ao receber. Enfim, tudo isso pra dizer que pai não depende de sangue, cor ou gênero. Pai depende de amor, dedicação, e vontade de estar presente. E, aos que amam o maravilhoso e gigante artista que o meu pai é, saibam que o Ser humano que ele é, é ainda mais incrível. Texto: @augustoknascimento

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Agora a sentença saiu e foi emoldurada pelo filho ao pai. Augusto já pode incluir o nome Nascimento nos documentos. "Estávamos no aeroporto quando recebemos a notícia, e ele deu um grito ali mesmo e me abraçou por vários minutos. E, depois que tive os documentos alterados, ele pedia a minha identidade para mostrar a todos os amigos que encontrava", lembrou.


Afastado dos palcos por causa da pandemia do novo coronavírus, Milton Nascimento fez sua primeira live musical no dia 28 de junho, em seu canal no YouTube. Em entrevista ao portal F5, ele falou que tem acompanhado os movimentos antirracistas e fez críticas ao governo Bolsonaro. "Esse governo tem escancarado com maior naturalidade um desprezo absoluto pela arte, pela ciência e, principalmente, pela história do Brasil."

Carioca de nascença, mas mineiro de coração, Milton Nascimento passa a quarentena na casa do filho, Augusto, em Juiz de Fora (MG), local onde foi realizada a live. No isolamento, o cantor de 77 anos se entretêm de diversas formas. "Meu tempo está dividido entre o violão, TV, filmes e, de vez em quando, pego um livro e vou para a varanda."


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