O procurador-geral de Nova York, Eric Schneiderman, apresentou no domingo (11) uma ação judicial contra o produtor norte-americano Harvey Weinstein e sua empresa por não ter protegido seus funcionários de casos de violência sexual.
"A ação do procurador-geral garante que executivos da empresa e da direção fracassaram repetidamente em proteger funcionários de contínuo assédio sexual, intimidação e discriminação do então presidente Harvey Weinstein", afirmou a procuradoria em um comunicado.
Para a realização do processo, Schneiderman precisou de quatro meses de investigação e mais de 35 páginas, todas descrevendo atitudes ilegais realizadas pela produtora "The Weinstein Company", liderada pelos irmãos Bob e Harvey Weinstein. O ano de 2017 foi marcado por inúmeras denúncias de abusos sexuais, principalmente contra atores e diretores de Hollywood.
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O escândalo iniciou após a imprensa divulgar diversas acusações de assédios cometidos por Harvey Weinstein. Ao todo, mais de 70 mulheres, como Angelina Jolie e Uma Thurman, já acusaram o produtor norte-americano de comportamento sexual inadequado. Até o momento, ele não foi indiciado por nenhum caso. Weinstein nega todas as acusações.
Após a polêmica, a carreira do famoso produtor entrou em declínio. Diversas de suas premiações foram retiradas e ele foi demitido da sua própria empresa. Além disso, a designer de moda Georgina Chapman, com quem era casado há 10 anos, terminou o relacionamento.