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Disney, favorita ao Oscar por 'Encanto', reina no prêmio de melhor animação; veja lista

Fernanda Reis - Folhapress
24 mar 2022 às 09:24
- Divulgação/Disney
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Mesmo para quem acompanha a temporada anual de premiações do cinema, acertar todos os vencedores do Oscar é tarefa mais difícil do que parece, já que a Academia gosta de premiar algumas zebras. Quando se trata de melhor longa de animação, porém, a escolha mais garantida para o seu bolão será sempre o filme da Disney ou da Pixar.


Desde que os longas-metragens de animação ganharam uma categoria, em 2002, foram distribuídas 20 estatuetas, das quais 14 foram para Disney e Pixar. Ambas fazem parte do mesmo conglomerado: a Walt Disney Company adquiriu a Pixar em 2006 e a manteve como estúdio separado da Disney Animation.

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Os únicos filmes a ganhar o prêmio fora do guarda-chuva da Disney foram "Shrek", "A Viagem de Chihiro", "Wallace & Gromit: A Batalha dos Vegetais", "Happy Feet: O Pinguim", "Rango" e "Homem-Aranha no Aranhaverso".

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Na edição deste ano, a Disney sai ainda com vantagem numérica: "Luca", da Pixar, "Raya e o Último Dragão" e "Encanto", da Disney, competem com "Flugt" e "A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas". O favorito é "Encanto", sobre uma família em que todos têm poderes, menos a protagonista, Mirabel.

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Veja abaixo todos os ganhadores da categoria de melhor longa de animação.


Shrek

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Na primeira edição do Oscar com uma categoria de melhor longa-metragem de animação, em 2002, o prêmio ficou com uma sátira dos contos de fadas que inspiraram tantos desenhos em décadas anteriores.

Produzido pela DreamWorks, "Shrek" ganhou a disputa com "Monstros S.A.", raro filme da Pixar a perder um Oscar, e "Jimmy Neutron, o Menino Gênio". Com vozes de Mike Myers, Eddie Murphy e Cameron Diaz na versão original, o filme sobre um ogro que se apaixona por uma princesa foi um sucesso de bilheteria e disputou ainda o prêmio de melhor roteiro adaptado, perdendo para "Uma Mente Brilhante".

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A Viagem de Chihiro

Primeira animação em língua não inglesa a ganhar o prêmio, "A Viagem de Chihiro", filme vencedor da categoria em 2003, é também o único filme a render o troféu para o Studio Ghibli, que produz animações há mais de três décadas no Japão. O filme conta a história de uma menina cuja vida dá uma reviravolta quando seus pais viram porcos. "A Viagem de Chihiro" levou a melhor no Oscar sobre os filmes "A Era do Gelo", codirigido pelo brasileiro Carlos Saldanha, "Lilo & Stitch", "Planeta do Tesouro" e "Spirit: O Corcel Indomável".

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Procurando Nemo

Inaugurando o reinado da Pixar na categoria, "Procurando Nemo" fez barulho no Oscar de 2004. Além de vencer como longa-metragem de animação, ganhando do francês "As Bicicletas de Belleville" e de "Irmão Urso", da Disney, disputou os prêmios de trilha sonora, edição de som e roteiro original. A história sobre um peixinho que se perde do pai ganhou anos depois a continuação "Procurando Dory".

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Os Incríveis

Na revanche com a DreamWorks, que concorria com "Shrek 2", a Pixar saiu por cima em 2005. Seu filme sobre uma família de super-heróis que esconde seus poderes para viver como civil triunfou ainda sobre "O Espanta Tubarões" na categoria de longa-metragem de animação e ficou com o Oscar de edição de som, à frente de "Homem-Aranha 2" e "Expresso Polar". Foi indicado também nas categorias mixagem de som e roteiro original. Em 2018, o filme ganhou uma continuação, "Os Incríveis 2", que disputou o Oscar de 2019.

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Wallace & Gromit: A Batalha dos Vegetais

Num ano sem filmes da Pixar e Disney competindo, "Wallace & Gromit: A Batalha dos Vegetais" triunfou sobre "A Noiva Cadáver", de Tim Burton, e "O Castelo Animado", do Studio Ghibli em 2006. O filme em claymation é baseado na série britânica "Wallace & Gromit", sobre um inventor e seu cachorro inteligente. Antes de vencer o Oscar de longa-metragem de animação, a série já havia sido premiada com os curtas "As Calças Erradas" e "Tosa Completa", em 1994 e 1996.


Happy Feet: O Pinguim

Ao vencer "Carros" e "A Casa Monstro" em 2007, "Happy Feet: O Pinguim" fez com que pela primeira e única vez Disney e Pixar ficassem dois anos seguidos sem o Oscar de longa-metragem de animação. Dirigido por George Miller, de "Mad Max", o filme conta a história de um pinguim que não consegue cantar para atrair uma companheira, mas sabe sapatear.


Ratatouille

Na edição de 2008, o filme da Pixar sobre um rato que sonha em ser cozinheiro e impressionar um famoso crítico gastronômico em Paris competiu com "Persépolis" e "Tá Dando Onda" e venceu a categoria de melhor longa de animação. Disputou ainda outros quatro prêmios: edição de som, mixagem de som, trilha sonora e roteiro original. Sucesso de crítica, "Ratatouille" foi dublado, na versão em inglês, por nomes como Patton Oswalt e Peter O'Toole.


Wall-E

Além de bater "Bolt" e "Kung Fu Panda" na categoria melhor longa-metragem de animação, "Wall-E" recebeu outras cinco indicações no Oscar de 2009. Perdeu roteiro original para "Milk: A Voz da Igualdade", canção original, trilha sonora e mixagem de som para "Quem Quer Ser um Milionário?" e edição de som para "Batman: O Cavaleiro das Trevas". O filme acompanha um robô encarregado de limpar o lixo numa Terra inabitável no ano de 2805.


Up: Altas Aventuras

Desde a criação de uma categoria específica para longas de animação, "Up: Altas Aventuras" foi a primeira obra a disputar também como melhor filme, em 2010, perdendo para "Guerra ao Terror". Além de vencer como animação diante de "A Princesa e o Sapo", "Coraline e o Mundo Secreto", "O Fantástico Sr. Raposo" e "Uma Viagem ao Mundo das Fábulas", ficou com o troféu de melhor trilha sonora. A história sobre um viúvo que parte numa aventura para realizar o sonho da mulher competiu ainda em roteiro original e edição de som.


Toy Story 3

Seguindo os passos de "Up", "Toy Story 3" foi indicado como melhor filme no Oscar de 2011, troféu que ficou com "O Discurso do Rei". Na categoria de animação, ficou à frente dos filmes "Como Treinar o Seu Dragão" e "O Mágico". O terceiro longa da série sobre brinquedos que ganham vida quando estão sozinhos levou ainda a estatueta de canção original, por "We Belong Together", de Randy Newman. Disputou ainda os prêmios de roteiro original e edição de som.


Rango

Em um ano sem Pixar e Disney na disputa, "Rango", primeira animação do diretor Gore Verbinski, de "Piratas do Caribe", levou a melhor na edição de 2012 do Oscar. O filme sobre um camaleão de cativeiro que acidentalmente vira xerife de uma cidade venceu "Chico & Rita", "Gato de Botas", "Kung Fu Panda 2" e "Um Gato em Paris".


Valente

Numa edição disputada, "Valente", da Pixar, levou a melhor sobre "Detona Ralph", da Disney, "Frankenweenie", de Tim Burton, "ParaNorman" e "Piratas Pirados!" em 2013. O filme conta a história de uma princesa arqueira que resolve desafiar uma tradição do reino e foi o primeiro da Pixar codirigido por uma mulher: Brenda Chapman, que também se tornou a primeira diretora a ganhar o Oscar de melhor longa-metragem de animação.


Frozen: Uma Aventura Congelante

Em 2014, cinco filmes entraram na arena para disputar o troféu de melhor longa de animação, mas um deles era o claro favorito: "Frozen: Uma Aventura Congelante". Naquele ano, a música "Let It Go" (ou "Livre Estou", em português) era inescapável mesmo para quem não via filmes da Disney desde a infância, tocando até na rádio em versão pop de Demi Lovato. "Frozen" deixou a noite com duas estatuetas: a de animação, após derrotar "Ernest & Célestine", "Meu Malvado Favorito 2", "Os Croods" e "Vidas ao Vento", e a de melhor canção original.


Operação Big Hero

A hegemonia da Disney permaneceu em 2015 com "Operação Big Hero", sobre um menino e um robô que formam um grupo de super-heróis para combater um vilão. O filme levou o prêmio batendo "A Canção do Oceano", "Como Treinar Seu Dragão", "O Conto da Princesa Kaguya" e "Os Boxtrolls". Após vencer o Oscar, o longa deu origem a uma série de televisão, que terminou no ano passado.


Divertida Mente

Em 2016, o Brasil disputou o Oscar de melhor longa-metragem de animação com "O Menino e o Mundo", de Alê Abreu, com "Anomalisa", de Charlie Kaufman, "As Memórias de Marnie", do Studio Ghibli, "Shaun, o Carneiro: O Filme" e "Divertida Mente", da Pixar. Dublado por nomes como Amy Poehler, Bill Hader e Mindy Kaling na versão em inglês, o longa da Pixar sobre as emoções de uma menina era o favorito e levou o prêmio. A obra competiu ainda por roteiro original, perdendo para "Spotlight: Segredos Revelados".


Zootopia

A Disney teve dois filmes entre os indicados de 2017. De um lado, "Moana", sobre uma adolescente que parte em busca de um semideus para salvar seu povo, que tinha a seu favor a música "How Far I'll Go", indicada ao Oscar de canção original e havia chegado à parada da Billboard. De outro, "Zootopia", sobre uma raposa acusada de um crime que não cometeu numa cidade habitada por animais. Os filmes competiram com "A Tartaruga Vermelha", "Minha Vida de Abobrinha" e "Kubo e as Cordas Mágicas". "Zootopia" levou a melhor.


Viva: A Vida É Uma Festa

Filme sobre um menino que entra no reino dos mortos para encontrar seu bisavô, "Viva: A Vida É uma Festa", da Pixar, ganhou dois prêmios no Oscar de 2018. Levou a estatueta de melhor canção, por "Remember Me" –vencendo nomes como Sufjan Stevens, pela música "Mystery of Love", de "Me Chame pelo Seu Nome"– e melhor longa de animação. Nessa categoria, bateu "O Touro Ferdinando", do brasileiro Carlos Saldanha, "O Poderoso Chefinho", "A Ganha-Pão" e "Com Amor, Van Gogh".


Homem-Aranha no Aranhaverso

O Oscar de 2019 teve uma competição acirrada pelo troféu de melhor longa de animação. "Ilha dos Cachorros", de Wes Anderson, "Os Incríveis 2", sequência de um ganhador do prêmio, "Mirai", primeiro anime indicado na categoria não produzido pelo Studio Ghibli, e "Detona Ralph 2: Quebrando a Internet", da Disney, perderam para "Homem-Aranha no Aranhaverso", primeiro filme animado da franquia do aracnídeo. O filme, produzido por Sony e Columbia em parceria com a Marvel, mostra diferentes versões do Homem-Aranha, vindos de outras dimensões, se unindo para combater um vilão. Uma continuação será lançada neste ano.


Toy Story 4

Como seu antecessor na série da Pixar sobre brinquedos que ganham vida, "Toy Story 4" concorreu ao Oscar de melhor canção original, por "I Can't Let You Throw Yourself Away", além de melhor longa de animação. Não ganhou pela música, mas ficou com Oscar de animação, à frente de "Como Treinar o Seu Dragão 3", "Klaus", "O Link Perdido" e "Perdi Meu Corpo".


Soul

Atual campeão da categoria, "Soul", da Pixar, conta a história de um músico de jazz que morre e busca voltar à vida com a ajuda de uma alma infantil. O filme ganhou ainda o troféu de trilha sonora, premiando Trent Reznor, Atticus Ross e Jon Batiste, e concorreu também como melhor som. Na categoria melhor longa de animação, bateu "A Caminho da Lua", "Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica", "Wolfwalkers" e "Shaun, o Carneiro: O Filme - A Fazenda Contra-Ataca".

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