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TRADIÇÃO E CULTURA

Expo Japão termina com expectativa de novo recorde de público

Simoni Saris - Grupo Folha
23 jun 2025 às 13:08

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Foto: Sérgio Ranalli
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A Expo Japão 2025 terminou na noite deste domingo (22), mas horas antes do apagar das lanternas japonesas que enfeitavam as tendas montadas na Acel (Associação Cultural e Esportiva de Londrina), os organizadores já comemoravam o aumento do número de visitantes que deverá confirmar o novo recorde de público.


Apenas nos quatro primeiros dias de festa, entre quarta-feira e sábado, os organizadores contabilizaram entre 15% e 20% a mais de pessoas em relação à edição do ano passado, quando 39 mil visitantes passaram pelos portões da Acel, até então, o maior volume na história do evento.

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“Se a gente mantiver (no domingo) a mesma média de crescimento (dos quatro primeiros dias), provavelmente deve ficar em torno de 44 mil pessoas”, disse o coordenador geral da ExpoJapão, Luciano Matsumoto.

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A festa, que já entrou para o calendário de eventos de Londrina e coincide sempre com o feriadão de Corpus Christi, une atrações culturais japonesas, antigas e modernas, gastronomia e comércio. A praça de alimentação, onde também fica o palco, é um dos pontos mais movimentados do evento, mostrando que a culinária funciona como um excelente ponto de intersecção entre as culturas oriental e ocidental.

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Enquanto descendentes de japoneses fazem fila na barraca de churros, os ocidentais se deliciam com as iguarias nipônicas, reforçando a mescla entre as culturas do Oriente e do Ocidente, iniciada há mais de cem anos, quando os primeiros japoneses desembarcaram no Brasil.


Matsumoto lembra que o principal propósito da ExpoJapão é conservar as tradições japonesas. “A gente mostra para toda a sociedade do Brasil os valores que aprendemos com os nossos antepassados e que gostaríamos que fossem perpetuados no futuro”, destacou. “E quando eu falo valores, eu falo de uma coisa simples que é o senso de coletividade do povo japonês, de você pensar não só no seu individual, mas também no bem-estar coletivo. Isso a gente vivencia aqui na ExpoJapão.”

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E é em razão da preocupação com o conforto e com o bem-estar do público que a cada ano são feitas adequações. Para a ExpoJapão 2025, os corredores do local onde ficam os estandes comerciais foram ampliados de quatro para sete metros de largura, facilitando o fluxo de pessoas, as áreas cobertas foram estendidas e foi contratado um trailer de luxo com dez cabines para aumentar a oferta de sanitários.

Toda essa estrutura, montada dentro de um estádio de beisebol, é mantida limpa e organizada com o trabalho incansável realizado por 300 voluntários.

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Foto: Sérgio Ranalli


Experiência divertida


Passear pelas tendas e pavilhões da feira é uma experiência, no mínimo, divertida. Pelos corredores, circulam descendentes de japoneses caracterizados como personagens do k-pop coreano, ocidentais fazendo cosplay de personagens de anime japonês e cantando Evidências no karaokê e descendente de italiano ensinando a técnica milenar japonesa do bonsai, que consiste em miniaturizar árvores.

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Luís Guilherme Sbrolini Marques começou a cultivar bonsais desde 2013 e agora trabalha vendendo as plantas em miniatura e ensinando os segredos do cultivo a quem quiser começar a praticar. “Me chamou a atenção Londrina, uma cidade com tantos descendentes de japoneses, não ter uma loja de bonsai. Além de vender, dar assessoria a quem já tem um exemplar em casa, atuar como hotel e hospital de planta, com o meu trabalho quero levar o bonsai para iniciantes. Fazer as pessoas perderem o medo do bonsai.”


Pela terceira vez participando da feira, Sbrolini era um dos 110 expositores e se disse muito satisfeito com o resultado. “A cada ano vem sendo melhor. Nesta edição, mudamos a configuração do estande para que as pessoas pudessem entrar, sem nenhuma barreira para chegar até os bonsais e a procura e o interesse foram muito legais.”

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Quem também não tinha do que reclamar era Lilian Miano. Desde a primeira edição da feira, ela comanda um dos estandes, especializado na venda de alimentos orientais. Com base no volume comercializado no ano passado, ela preparou o estoque para o evento deste ano, mas a procura foi bem maior do que ela esperava e alguns itens se esgotaram rapidamente. “Foi além da expectativa. Na quinta-feira, já tinha saído a maioria dos nossos produtos. Para hoje, sobrou só um pouquinho. Acho que as vendas, neste ano, aumentaram uns 40% sobre o ano passado”, calculou Miano.


Entre os visitantes, muitos vieram de outras cidades. A gerente comercial Deise Cristina de Brito Silva veio de Arapongas (Região Metropolitana de Londrina) com as duas filhas para passar o domingo na ExpoJapão. “Venho quase todos os anos. Gosto muito da parte dos artesanatos e, logicamente, da comida. Este ano está maior, aumentou bastante coisa, muitas barracas diferentes, está bem bonito”, comentou.


O casal Kazuo Watanabe e Rosangela Zanin veio de Marialva (Noroeste) para conhecer e passar o dia na feira. “Sempre quis vir e neste ano deu certo. Estou achando bem bacana, gostei de tudo, mas esperava que fosse menos gente. Me surpreendi com a quantidade de pessoas”, disse ele. “Em Maringá também tem uma festa japonesa e a gente sempre vai, mas essa é bem diferente”, comparou Zanin.


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