Um dos contos infantis mais conhecidos de todos os tempos e que reúne personagens que povoam o imaginário de todas as idades terá sua versão em balé apresentada no fim desta semana em Londrina em uma montagem, com figurinos e cenários luxuosos. "A Bela Adormecida" foi a peça de repertório escolhida pela Escola Municipal de Dança de Londrina para o fechamento de suas atividades de 2024.
A história do francês Charles Perrault – considerado o “pai da literatura infantil” –, escrita no século XVII, estará em cartaz no Teatro Ouro Verde de quinta a domingo, nos dias 28, 29, 30 de novembro e 1º de dezembro, sempre às 20 horas, e em uma matinê, com a versão reduzida da mesma obra, no domingo, dia 1º, às 16 horas.
A versão apresentada nesta minitemporada é uma adaptação do balé de repertório que estreou em 1890 na Rússia: incensada obra de Tchaikovsky, com libreto de Marius Petipa e Ivan Vsevolojsky, e coreografia de Marius Petipa.
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O espetáculo da Escola Municipal de Dança vem sendo pensado e ensaiado desde o fim de julho. Em cena, estarão mais de 300 bailarinos, entre alunos do 2º ao 8º ano do curso regular de balé clássico, formandos, professores da Funcart, alunos dos cursos livre e de teatro e um convidado do Ballet de Londrina.
Luciana Lupi, coordenadora da EMD, conta que um dos motivos da escolha de “A Bela Adormecida” como espetáculo de finalização é justamente o fato de o clássico ter a flexibilidade para incluir grandes elencos, além da ludicidade e beleza.
“É um tema que encanta as crianças, porque temos nessa obra muitos personagens conhecidos, tem a bruxa e a princesa, figuras que estão próximas do imaginário delas. No 3º ato tem o casamento da Princesa Aurora, no qual entram bastantes convidados conhecidos, como Chapeuzinho Vermelho, Cinderela e o Gato de Botas, por isso as crianças adoram”, explica. Lupi assina a direção geral da montagem ao lado do professor Marciano Boletti, diretor artístico.
ESPETÁCULO LÚDICO
Dividido em três atos e com uma duração de quase duas horas, o balé traz a narrativa da princesa Aurora desde o nascimento, quando o Rei Florestan e a Rainha, seus pais, convidam fadas de várias cores e dons para abençoarem o batizado. As fadas oferecem presentes à pequena, como sabedoria, pureza, fartura e alegria.
Repentinamente, entretanto, aparece Carabosse, a fada má que foi esquecida da lista de convidados da festa. Ela diz que também quer dar ao bebê um presente: a praga de que, quando completar 16 anos, Aurora furará o dedo em uma agulha envenenada e cairá em sono para sempre.
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