Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
'Convicções pessoais'

Influenciadora evangélica desiste de desfilar por enredo de matriz africana

Folhapress
16 jan 2025 às 16:05

Compartilhar notícia

- Reprodução/ Instagram
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Debora Peixoto, 32, decidiu abrir mão de desfilar na Acadêmicos do Salgueiro como destaque de carro alegórico no Carnaval 2025.


A influenciadora tomou a decisão por conta do samba-enredo da escola, intitulado Salgueiro de Corpo Fechado, que celebra a espiritualidade das matrizes africanas, trazendo temas relacionados à religiosidade. Débora, que se considera uma cristã evangélica, optou por não desfilar.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Nas redes sociais, ela explicou seu lado. "Cresci em uma família que me ensinou valores cristãos muito fortes. O Carnaval sempre foi algo que amei, mas participar de um enredo que fala sobre práticas que não condizem com minha fé seria uma contradição para mim. Tenho medo de decepcionar minha família e de ser julgada por aqueles que compartilham da mesma fé que eu".

Leia mais:

Imagem de destaque
Controle parental

Pais agora podem definir tempo dos filhos em cada app e monitorar contatos com sistema do Google

Imagem de destaque
Nova tecnologia

DeepSeek cria impasse entre EUA e China por denúncia de contrabando de chips

Imagem de destaque
Mudanças internas

Google retira mês da História Negra e do Orgulho LGBTQIA+ de aplicativo de calendário, diz site

Imagem de destaque
Mudança de comportamento

ONG aponta que denúncias de crimes cibernéticos caem no Brasil


A canção do desfile da escola possui trechos que exaltam a força das práticas religiosas. "Prepara o alguidar, acende a vela / Firma ponto ao sentinela, pede a bênção pra vovô / Faz a cruz e risca a pemba / Que chegou Exu Pimenta e a falange de Xangô", diz um trecho.

Publicidade


Debora disse que respeita todas as crenças e culturas, porém, tem suas convicções pessoais. "Minha fé é um pilar importante na minha vida. Entendo a relevância cultural e histórica do enredo, mas não posso ignorar o impacto que isso teria nos meus princípios e na forma como minha família e minha comunidade enxergam isso".


Ela ainda abriu o coração sobre o peso emocional de sua decisão. "Eu sabia que seria julgada de qualquer maneira. Se eu participasse, poderia ser mal vista pela minha família e pela igreja. Se desisto, muitos me acusam de intolerância. Foi uma escolha difícil, mas precisava ser fiel aos valores que carrego".

Publicidade


Por fim, ela disse que a relação com sua família foi fundamental para essa decisão. "Minha mãe me ligou preocupada, dizendo que isso poderia trazer questionamentos sobre quem eu sou e o que defendo. Não quero causar decepção àqueles que sempre me apoiaram".


Leia também:

Imagem
Policial militar organiza rifa após ser condenado a pagar R$ 93 mil ao estado do Paraná
O policial militar Geraldo José Ferreira, integrante do 5º BPM (Batalhão da Polícia Militar) de Londrina, foi condenado pelo TJPR (Tribunal de Justiça do Paraná) a pagar uma indenização de R$ 93.094,94 ao estado.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo