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Sony adia lançamento do PS5 em respeito aos protestos contra o racismo nos EUA

02 jun 2020 às 14:01

Em meio a onda de protestos e manifestações contra o racismo nos Estados Unidos e mundo a fora, o lançamento dos novos títulos do console de videogames da Sony, PlayStation 5, que aconteceria nesta quinta (4), foi adiado.

"Não é o momento de comemorar lançamentos. Agora, principalmente, devemos permitir que vozes mais importantes sejam ouvidas", publicou a conta oficial do PlayStation no Twitter nesta segunda-feira (1º), que recebeu uma chuva de apoio dos internautas e empresas concorrentes de vídeogame.


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#BlackLivesMatter

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A decisão de postergar o lançamento por causa dos protestos #BlackLiveMatters, em português "vidas negras importam", não foi solitária. A EA Sports estava programada para anunciar formalmente o Madden NFL 21 na segunda (1º), também mudou os planos em decorrência aos recentes acontecimentos.


A morte brutal em praça pública de George Floyd, um homem negro norte-americano, no último 25 de maio em Minneapolis, provocou protestos em ao menos 70 cidades dos EUA. Ele foi asfixiado pelo policial Derek Chauvin, que se ajoelhou em seu pescoço e permaneceu por cerca de sete minutos.


Explicando a decisão em suas redes sociais a Sony afirmou: "Embora entendamos que os jogadores de todo o mundo estão empolgados em ver os jogos do PS5, não sentimos que agora é um momento de comemoração e, por enquanto, queremos recuar e permitir que vozes mais importantes sejam ouvidas."


Já a EA Sports disse em um comunicado no Twitter que deseja manter a comunidade afro-americana longe de ameaças. "Nossa atenção imediata está nas ações que podemos tomar para impulsionar a mudança contra o tratamento injusto e o viés sistêmico. atormentando a nação e o nosso mundo."


O Google também resolveu adiar o lançamento da nova versão do sistema operacional para smartphones Android, que aconteceria amanhã, quarta-feira (2). "Não é o momento de comemorar", afirmou o gigante da Internet no site de desenvolvedores do Android.

Várias outras empresas fabricantes de jogos e tecnologia responderam aos protestos contra o racismo. A Riot Games, desenvolvedores de League of Legends e Valorant, também divulgou um comunicado, assim como o estúdio Naughty Dog e o Marvel Entertainment.


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