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Ameaça de suspensão

Telegram apaga mensagem sobre PL das Fake News após ordem de Moraes

Renata Galf - Folhapress
10 mai 2023 às 15:21
- Pixabay
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Nesta quarta-feira (10), por volta das 14h30, o Telegram apagou texto contra PL das Fake News do canal onde havia publicado a mensagem no dia anterior.


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A medida ocorre após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que ameaçou tirar o Telegram do ar por um prazo de 72 horas caso o serviço de mensagens não removesse mensagens que teriam distorções sobre o projeto de lei, que está em tramitação na Câmara dos Deputados.

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Relator do inquérito das fake news na corte, Moraes determinou em decisão desta quarta-feira (10) que a remoção do conteúdo deveria ocorrer no prazo de uma hora, a contar da intimação da defesa da empresa.

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Na terça (9), a empresa publicou a mensagem em um de seus canais e enviou a usuários do aplicativo uma notificação com uma mensagem contra o projeto de lei 2630, que está em tramitação na Câmara dos Deputados. A empresa afirmou que "o Brasil está prestes a aprovar uma lei que irá acabar com a liberdade de expressão".


Integrantes do governo Lula (PT), do Congresso Nacional e do Ministério Público reagiram à mensagem.

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Segundo o texto do Telegram, o projeto daria ao governo "poderes de censura sem supervisão judicial prévia". A empresa estimula os usuários a entrarem em contato com deputados.


O texto do projeto de lei não dá ao governo ou outro órgão administrativo o poder de determinar que conteúdos específicos devam ser removidos das redes.

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Apesar de não delegar esse tipo de poder, traz obrigações às plataformas relativas a isso, como combater a disseminação de posts que configurem crimes contra Estado democrático, contra criança e adolescente, racismo, entre outros.


No texto enviado aos usuários, o Telegram afirma que "a democracia está sob ataque no Brasil" e diz que a Câmara deve votar o projeto em breve, criticando a alteração do texto, que teve novos artigos incluídos.

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"Veja como esse projeto de lei matará a internet moderna se for aprovado com a redação atual. Caso seja aprovado, empresas como o Telegram podem ter que deixar de prestar serviços no Brasil", diz a nota.


"Esse projeto de lei permite que o governo limite o que pode ser dito online ao forçar os aplicativos a removerem proativamente fatos ou opiniões que ele considera "inaceitáveis" [1] e suspenda qualquer serviço de internet – sem uma ordem judicial. [2]", afirma a empresa.


Ainda na terça, a Folha de S.Paulo questionou o Telegram qual o objetivo do envio da mensagem e para quais usuários ela foi enviada. Também perguntou quais artigos do projeto permitiam falar em "censura" e "fim da liberdade de expressão".


A empresa não respondeu a quem a mensagem foi enviada e disse que sua "equipe jurídica realizou uma análise minuciosa das alterações introduzidas ao PL" e enviou link de texto mais detalhado e que também pode ser acessado pela mensagem disparada.


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Moraes ameaça suspender Telegram após empresa distorcer PL das Fake News
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) determinou nesta quarta-feira (10) a suspensão do aplicativo Telegram
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