Se você é daqueles que acha que Jim Carrey ou Eddie Murphy são o máximo, então está na hora de rever seus conceitos. O caminho é sintonizar o canal por assinatura Telecine Happy da Net, todas as noites até o dia 18, e conhecer um dos dois (o outro é o francês Jacques Tati) únicos cômicos que se mostraram capazes de dar continuidade, a partir da segunda metade do século passado, à grande tradição da comédia pastelão dos anos dourados: Jerry Lewis.
Iniciada segunda-feira com ''A Farra dos Malandros'', a retrospectiva, que estaria melhor acomodada no vizinho Telecine Classic, exibiu ontem ''O Meninão''. Não é completa, embaralha um pouco as filmografias, de Lewis como ator e dele como ator e diretor. Mas ainda assim é bem representativa, com algumas jóias de indiscutível pureza e valor.
Injustamente negligenciado, em parte por parcela da própria crítica norte-americana, Jerry Lewis nasceu Joseph Levitch em 16 de março de 1926, filho judeu de uma família de comediantes. Ator desde cedo, iniciou carreira solo, interrompida após seu encontro com o cantor Dean Martin em meados dos anos 1940. Juntos, os dois logo se converteram em celebridades nos palcos do circuito artístico do país.
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Era evidente que a imensa popularidade da dupla seria em seguida capitalizada pelo cinema. A partir da estréia em 1949, em ''Amiga da Onça'', de George Sidney, Lewis & Martin aparecem em mais 16 filmes sob as ordens de outros três diretores. Um deles, Frank Tashlin, seria vital para a carreira de Jerry como ator e como diretor, ao criar gags originais, ousadas e extravagantes.
*Leia mais na edição desta quarta-feira da Folha de Londrina
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