Assinada pela classe artístico-cultural de Curitiba, o prefeito de Curitiba Cássio Taniguchi recebe sexta-feira, uma Carta aberta sobre arte e cultura. As reivindicações começam com a apresentação de uma lista tríplice (os nomes serão definidos na próxima semana) para a presidência da Fundação Cultural de Curitiba, que com a saída de Margarita Sansone, está sem definição.
Os artistas de Curitiba pedem também a criação imediata do Conselho Deliberativo Municipal, que terá como função formular as ações culturais da FCC. Outro ponto é a emenda do orçamento para a FCC, de 2% sobre o orçamento geral do município, que será apresentado em conjunto com vários vereadores.
A classe artística sugere que a Prefeitura de Curitiba realize ainda este ano, um seminário, que definiria as ações da FCC até que se crie o Conselho Municipal. Ainda com relação à FCC, os artistas da cidade pedem uma total reestruturação da entidade. "A Fundação está inoperante e privilegia artistas de fora em detrimento dos daqui", argumenta o artista plástico e poeta Luiz Arthur Montes Ribeiro.
Leia mais:
Apresentação no aniversário de Londrina abre programação do Filo
Londrina é destacada como modelo de ecossistema referência no Brasil
Em Londrina, primeira edição do Fiil debate futuro da inovação
CCXP tem cenário da novela 'Vale Tudo' para o público fingir que é Odete Roitman
O sexto ponto da carta pede as revisões imediatas da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, que teria um processo moroso de análise dos projetos, e do Fundo Municipal de Cultura, que foi instituído há três anos mas que nunca teria operado. "O fundo teria um orçamento de R$ 5 milhões por ano e os artista não têm notícias desse dinheiro", afirma Montes Ribeiro.
Depois de entrege a carta aberta, com cerca de 300 assinaturas, os artistas reúnem-se, dia 5 de dezembro, na Câmara Municipal de Curitiba para definir os três nomes que comporão a lista tríplice para a presidência da FCC.