Hoje à tarde, a secretária de Estado da Cultura Mônica Rischbieter receberá em seu gabinete representantes da Associação de Vídeo e Cinema do Paraná (Avec). O motivo da audiência é a solicitação dos cineastas em relação a recursos financeiros para finalização de 22 longas e curtas metragens, produzidos recentemente no estado.
Segundo a associação, foram investidos cerca de R$ 3 milhões nos filmes, a grande maioria do montante graças à Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Para finalizá-los falta apenas R$ 320 mil. "Termos os filmes sem finalização é o mesmo que não termos nada", diz um dos representantes da Avec, Eloi Pires Ferreira. O seu curta metragem, "Polaco da Nhanha", por exemplo, precisa de R$ 20 mil para ser finalizado.
"Há muito tempo não tínhamos uma fornada tão boa de filmes paranaenses", afirma. Ele se refere, por exemplo, aos longas "Conexão Brasil", de Talício Sirino; e "Onde os Poetas Morrem Primeiro", dos Irmãos Schurmann. Respectivamente, eles necessitam de R$ 40 e 15 mil para serem finalizados.
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Outras obras que fazem parte da lista são os curtas "Bento Cego", de Paulo Friebe; "Visionários", de Fernando Severo; A Deus Menino", de Beto Carminati; e "Quando o Poeta Escreve", de Paulo Munhoz.
"Se tivermos estes filmes prontos e rodando, estaremos divulgando o Paraná, mostrando nossa produção cultural, espalhando frutos pelo Brasil", comenta Ferreira. Ele explica que, na maioria dos casos, a verba recebida através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura não foi suficiente para concluir o filme e os cineastas não têm recursos próprios para a finalização.
Os representantes da Avec têm grande expectativa em relação à audiência com a secretária da Cultura. "Esperamos pelo menos que haja um posicionamento do estado em relação ao nosso caso", conclui Ferreira.