"O indigitado", do escritor Carlos Heitor Cony, faz parte da coleção Objetiva, intitulada "Cinco Dedos de Prosa". O lançamento inaugura a biblioteca "Carlos Heitor Cony", no Colégio Decisivo. No local, a partir das 15 horas, haverá tarde de autógrafos.
A editora Objetiva escolheu cinco autores para falarem dos cinco dedos da mão. Cony ficou responsável pelo dedo indicador. "Eu não escolhi, a editora que me pediu para escrever sobre este dedo", conta o escritor. Cony foi o último a ser selecionado, mas o primeiro a entregar os originais. "Levei umas três semanas", conta.
Os outros escolhidos foram Fernanda Young, que escreverá sobre o dedo médio; Mario Prado, mindinho; Manuel Carlos, anelar; e Luís Fernando Veríssimo, polegar. A diretora editorial Isa Pessôa explica que a idéia da nova coleção nasceu depois do sucesso de "Plenos Pecados" - série em que cada escritor falavam de um dos sete pecados capitais.
"Como o sucesso foi muito grande, todo mundo perguntava qual seria a próxima coleção e nós ficamos amadurecendo a idéia. Então pensamos que a mão tem um lado curioso, meio prosaico, e isso pode levar a livros bem-humorados", diz.
Cony está satisfeito com o resultado de seu novo livro, um romance sobre duas crianças ciganas trocadas ainda no berço. "Apesar de eu não ter escolhido o tema, o livro está bem meu", comenta o escritor.
Na história, um dos bebês trocados não tem um dos dedinhos, o indicador. Quando cresce, uma das crianças passa a ser suspeita de assassinato. O livro também narra a procura de uma pelo outra, pois cresceram separadas. "Eles um dia se encontram", adianta Cony.
Depois de "O Indigitado", o escritor promete lançar outro romance ainda este ano. A pedido da Cia. das Letras, que comemorará 15 anos, o escritor preparou "A Tarde da sua Ausência", que escreveu simultaneamente com o atual lançamento.
Carlos Heitor Cony nasceu no Rio de Janeiro em 1926. Estreou na literatura ganhando por duas vezes consecutivas o Prêmio Manual Antônio de Almeida, em 1957 e 1958, com os romances "A verdade de cada dia" e "Tijolo de segurança". Em sua trajetória literária ganhou ainda os seguintes prêmios: Jabuti (1996,98 e 2000), Livro do Ano (1996,98 e 2000), Prêmio Nacional Nestlé (1997), Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra (1996).
A editora Objetiva escolheu cinco autores para falarem dos cinco dedos da mão. Cony ficou responsável pelo dedo indicador. "Eu não escolhi, a editora que me pediu para escrever sobre este dedo", conta o escritor. Cony foi o último a ser selecionado, mas o primeiro a entregar os originais. "Levei umas três semanas", conta.
Os outros escolhidos foram Fernanda Young, que escreverá sobre o dedo médio; Mario Prado, mindinho; Manuel Carlos, anelar; e Luís Fernando Veríssimo, polegar. A diretora editorial Isa Pessôa explica que a idéia da nova coleção nasceu depois do sucesso de "Plenos Pecados" - série em que cada escritor falavam de um dos sete pecados capitais.
"Como o sucesso foi muito grande, todo mundo perguntava qual seria a próxima coleção e nós ficamos amadurecendo a idéia. Então pensamos que a mão tem um lado curioso, meio prosaico, e isso pode levar a livros bem-humorados", diz.
Cony está satisfeito com o resultado de seu novo livro, um romance sobre duas crianças ciganas trocadas ainda no berço. "Apesar de eu não ter escolhido o tema, o livro está bem meu", comenta o escritor.
Na história, um dos bebês trocados não tem um dos dedinhos, o indicador. Quando cresce, uma das crianças passa a ser suspeita de assassinato. O livro também narra a procura de uma pelo outra, pois cresceram separadas. "Eles um dia se encontram", adianta Cony.
Depois de "O Indigitado", o escritor promete lançar outro romance ainda este ano. A pedido da Cia. das Letras, que comemorará 15 anos, o escritor preparou "A Tarde da sua Ausência", que escreveu simultaneamente com o atual lançamento.
Carlos Heitor Cony nasceu no Rio de Janeiro em 1926. Estreou na literatura ganhando por duas vezes consecutivas o Prêmio Manual Antônio de Almeida, em 1957 e 1958, com os romances "A verdade de cada dia" e "Tijolo de segurança". Em sua trajetória literária ganhou ainda os seguintes prêmios: Jabuti (1996,98 e 2000), Livro do Ano (1996,98 e 2000), Prêmio Nacional Nestlé (1997), Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra (1996).