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Está preparado para a ExpoLondrina 2020? Veja se você pode entrar!

04 mar 2020 às 15:44

As vendas de ingressos para a ExpoLondrina 2020 já rolam desde fevereiro pela internet e, em pontos de venda físicos, começou na segunda-feira (2), e você está se preparando para a festa que vem por aí. Mas será que você vai poder entrar, sem qualquer restrição? Paga meio ingresso? E fazer imagens com drones, será que pode?

A entrada e a permanência no Parque de Exposições Ney Braga têm uma série de regras estipuladas por diversos órgãos, que vão da Vara da Infância e Juventude e da Promotoria de Defesa da Criança e do Adolescente até a Anac (Agência Nacional de Viação Civil). Para não ser barrado no baile ou ter de ir embora mais cedo da festa, fique ligado nessas orientações.


A entrada no parque de exposições só é permitida para pessoas acima de 14 anos e, abaixo desta idade, é necessário estar acompanhado de pais ou responsáveis legais devidamente reconhecidos. Já no recinto de shows e nos rodeios, a entrada desacompanhada é permitida a partir dos 16 anos de idade.


"Aí, [o adolescente] chega aqui, não tem o acesso permitido e fica bravo. E, muitas vezes, com o agravante de vir de cidades vizinhas, como Apucarana, que chega aqui e não entra, porque é menor de idade e a regra é clara: sem o pai ou acompanhante, não entra. Não fui eu quem inventei a regra, é decisão do Juizado de Menores e do Ministério Público”, alerta o presidente da Sociedade Rural do Paraná, Antônio Sampaio.


Todos os anos, alguns meses antes do início do evento, as regras são estipuladas pela Vara da Infância e Juventude. As regras são publicadas tanto no verso dos ingressos quanto no site da ExpoLondrina.


Sampaio também alerta para outra ocorrência comum: depois de entrar com o menor de idade, o responsável o deixa sozinho ou até vai embora. "E o que acontece? Existe a responsabilidade em relação a isso”, avisa.


Segundo o presidente da SRP, se o adolescente for flagrado sozinho por fiscais do Juizado da Infância e Juventude, pode dar problema para o responsável. "A gente coloca em pauta essa questão porque é um desrespeito não apenas com o evento, mas também com a criança, com o menor de idade, que deveria estar acompanhado pelo pai e fica ali, sozinho”, diz.


Quem paga meia?


Também são estipuladas as regras para a meia entrada e entradas gratuitas. Rodeios e shows, todos pagam, seja valor cheio, seja meia entrada.


Já para ingressar no recinto de exposições, são isentos de pagamento as crianças até seis anos, idosos a partir de 65 anos e pessoas com necessidades especiais com um acompanhante. Pagam meia entrada as crianças de 7 a 12 anos, estudantes dos ensinos Fundamental, Médio e Superior; jovens de 15 a 29 anos de baixa renda, com documento comprobatório de inscrição no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais); idosos entre 60 anos e 64 anos; doadores de sangue, identificados por documento oficial expedido pela Secretaria de Estado da Saúde, atualizado com doação há até 60 dias; professores das redes pública e particular, com apresentação de contracheque, holerite ou carteirinha, acompanhado de documento com foto.


Sampaio ressalta que a falta de devida comprovação tanto de responsabilidade legal sobre os menores de idade quanto para o pagamento de meia entrada são essenciais e a ausência deles implica na impossibilidade de concessão do benefício ou no ingresso ao parque.


Cuidados aéreos


A utilização de drones dentro do parque de exposições e no recinto de shows é permitida, mas necessita de autorização legal para a utilização. Isso ocorre porque o espaço aéreo fica na rota do Aeroporto José Richa. "É possível usar o drone no parque, desde que tenha autorização. Com isso, a Anac vai dar as orientações sobre onde pode subir, onde não pode, a que altura, em qualquer área dessa região ou rota do aeroporto de Londrina”, diz o coordenador de segurança da exposição, o diretor executivo Arnoldo Bulle.


De acordo com ele, na edição do ano passado, sete aparelhos foram apreendidos durante a feira, que conta com um Centro de Comando e Controle, um caminhão das autoridades policiais que fazem a apreensão por meio de joystick. "Eles [Polícia Militar] têm um sistema que entra no sistema operacional do drone e faz o sequestro do voo. Então, com o aparelho sequestrado, a PM passa a controlar o drone, pousam em determinado local e fazem a apreensão", explica.

"Este ano, espero que não seja nenhum [apreendido], que os visitantes sigam as normas estabelecidas. Não adianta, depois, vir reclamar para nós [SRP]. É lei, não podemos fazer nada”, alerta.


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