Após contatos feitos em São Paulo com a diretoria da BrasilConnects, a primeira-dama do Paraná, Maristela Requião, admite a possibilidade de trazer a exposição dos Guerreiros de Xi'an e Tesouros da Cidade Proibida para reinaugurar o Museu Oscar Niemeyer.
Mas ela diz que as dificuldades são inúmeras para que a exposição dos guerreiros chineses de Terracota, atualmente exibida em São Paulo, venha ao Paraná.
"Estamos enfrentando barreiras de todo tipo, tanto na questão do custo que é muito alto, quanto em relação ao tempo que é curto porque a exposição tem data marcada para voltar à China", afirmou Maristela.
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"Estou negociando com a Embaixada da China a aprovação e todos os trâmites legais necessários para garantir a vinda desta exposição a Curitiba", completou.
A primeira-dama, que está assumindo a direção do Museu Oscar Niemeyer, destaca o grande esforço feito pela comissão de curadoria – o marchant Valdir Simões, os arquitetos Oswaldo Cintra e Daniela Busarello, os presidentes da Copel, Paulo Pimentel, da Sanepar Caio Brandão, a secretária da Cultura, Vera Mussi – em viabilizar a vinda de exposições ao novo museu estadual.
"Estamos correndo contra o tempo. Nosso prazo limite é 18 de abril para equacionar todas as dificuldades", confidencia e, quando é indagada sobre planos que tem para o MON, Maristela adianta que pretende situar este espaço cultural num patamar internacional.
"Tenho certeza que estamos na direção certa, principalmente, porque contamos com o esforço do presidente da BrasilConnects, Edmar Cid Ferreira, que ficou maravilhado com a obra magnífica e com o espaço do Museu Oscar Niemeyer, que, segundo ele, preenche os requisitos necessários para receber exposições de porte internacional", argumentou a primeira-dama.
Além da parceira com BrasilConnects, Maristela tem planos de criar uma organização composta por amigos interessados em colaborar com a viabilização efetiva do MON.
O novo museu estadual está fechado desde o dia 10 de março, para a conclusão de obras.
A primeira-dama Maristela Requião é jornalista e tem parte de sua vida dedicada às artes plásticas. Trabalhou, no início de sua profissão, na Cocaco – primeira galeria de arte paranaense – e foi também a primeira marchant de Juarez Machado.