A Linguagem Brasileira de Sinais (Libras), usada por quem tem deficiência auditiva, será matéria obrigatória para estudantes dos cursos de licenciatura em pedagogia e fonoaudiologia a partir do ano que vem.
Em três anos, 20% dos outros cursos das universidades públicas e privadas devem oferecer a Libras para os alunos. Em cinco anos, a disciplina precisa fazer parte de 50% dos cursos de nível superior. A meta para sete anos é 80%. E, em 10 anos, todos os cursos de nível superior devem ter aulas dessa linguagem.
Essas regras, de acordo com a Agência Brasil, foram estabelecidas em um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quinta-feira (22). Nesta quarta (28), o ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou a regulamentação da Lei de Libras.
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De acordo com o ministro, essas normas já estão previstas em uma lei publicada em 2002. Além das universidades, a regulamentação também prevê a realização de cursos de formação em Libras para professores do ensino fundamental.