Os salão Paraná e Brasil do Memorial de Curitiba abrigam hoje às 19h30, duas exposições: "Corporeidade", que reúne obras do artista plástico gaúcho Marlon de Azambuja, e "Pinturas e Esculturas", com mais de 50 trabalhos da artista plástica italiana radicada no Rio de Janeiro, Pietrina Checcacci. As mostras permanecem abertas ao público até o dia 22 de julho.
Nascido em Santo Antonio da Patrulha (RS), em 1978, mas vivendo em Curitiba há algum tempo, Marlon de Azambuja trabalha com diversas expressões das artes plásticas. O artista acumula em seu currículo exposições coletivas e individuais em vários estados brasileiros, além de premiações importantes, entre elas as obtidas em 1999, no 16º Salão de Artes de Jaú (SP), 7º Salão de Artes de Itajái (SC), 13º Salão de Artes de Cascavel (PR) e 8º Salão do Mar (Antonina - PR). Em 2001, já recebeu o prêmio do 19º Salão de Artes de Santo André / Casa do Olhar (SP).
Na mostra "Corporeidade", Azambuja reúne cerca de 40 trabalhos, entre instalações e pinturas em técnica mista, que abordam questões intrigantes da arte contemporânea, como o lugar, a superfície e a profundidade dos gestos do artista e dos atos de seu corpo. O curador da exposição, Fernando Bini, professor de Estética e História da Arte, destaca que as obras de Azambuja "deixam que a matéria pictórica aflore à superfície e atravessem os diversos meios artísticos do desenho, da gravura ou da pintura".
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A artista plástica Pietrina Checcacci nasceu em Taranto (Itália), em 1941, e veio para o Brasil aos 13 anos de idade. Desde criança dedicou-se à pintura, tendo estudado na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Toda a produção de Pietrina situa-se na figuração, com imagens tiradas do inconsciente, o que permite constante renovação e originalidade em seus trabalhos.
O ser humano sempre foi o centro das criações de Pietrina. As "paisagens / corpo" seguiram uma trajetória bem definida, na qual personagens dramáticos foram cedendo lugar às anatomias que se deixavam decorar por estamparias para depois destacar a nudez e enfocar detalhes como dedos, pernas e elementos da natureza. Há 25 anos, a artista iniciou-se na escultura, como consequência da característica tridimensional de sua pintura.
Com um extenso currículo de exposições coletivas e individuais, que teve início em 1961, Pietrina tem premiações no Brasil e no exterior. Entre elas estão o Prêmio Destaque da Pintura na Décadas de 70, concedido pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1980), e o Prêmio da Associação Filatélica de São Gabriel (Roma - Itália), pela criação do melhor selo religioso emitido no mundo, em 1976.
Serviço: Memorial de Curitiba (Largo da Ordem - Setor Histórico). Exposição "Corporeidade" (Salão Paraná - 2º andar), instalações e pinturas em técnica mista do artista plástico gaúcho Marlon de Azambuja. Exposição "Pinturas e Esculturas" (Salão Brasil - 3º andar) da artista plástica italiana radicada no Rio de Janeiro, Pietrina Checcacci, de hoje, às 19h30 ao dia 22 de julho, de terça a sexta-feira, das 9h às 18 horas; sábados e domingos, das 9h às 15 horas. Entrada franca.