Milhares de "zumbis" invadiram as ruas de Curitiba na tarde deste domingo (2) de carnaval. Vestidas a caráter, as pessoas se reuniram no centro da cidade para mais uma edição da já tradicional Zombie Walk da capital. Inspirados em filmes de terror e no seriado The Walking Dead, os participantes se fantasiam das mais criativas maneiras, para festejar o domingo de carnaval.
Esta é a sétima edição da caminhada. A primeira Zombie Walk reuniu apenas 25 pessoas. Porém, as demais atraíram cada vez mais o público. Para 2014, a expectativa é de oito mil "zumbis", mas os números oficiais ainda não haviam sido divulgados até o fechamento da edição. A concentração foi na Praça Osório e os zumbis caminharam pelo centro até chegar em frente à Câmara de Vereadores, onde se juntaram ao público que acompanhava o segundo dia do Curitiba Rock Carnival.
Uma breve conversa com os participantes revelava um dos principais motivos para a adesão em massa à caminhada: uma festa alternativa para quem não gosta de samba e desfiles. O casal Roberto José Nogueira, técnico em TI, e Lilian Nogueira, micro empreendedora, são um exemplo. "A gente não gosta de carnaval e somos fãs de filmes de terror e de The Walking Dead", diz Nogueira.
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A tatuadora Rosiane Pereira, que participa da caminhada há três anos, é enfática: "gosto da Zombie Walk porque não tem samba nem mulheres peladas". Ela não assiste qualquer tipo de série ou filme sobre zumbis, mas não perde a caminhada pelo estilo alternativo do evento. Em sua fantasia, ela usou algodão, cola e tinta de tecido para deixar o rosto bastante "ensanguentado".
Rock - em frente à Câmara de Vereadores, 21 bandas selecionadas participaram da primeira edição do Curitiba Rock Carnival, evento que é uma ampliação do Psycho Carnaval, que é realizado, há 14 anos, em Curitiba, com show de rock pela cidade durante o carnaval. Este domingo foi o segundo dia de apresentações, que terminam na segunda-feira (3).
Segundo o produtor do evento, Vladimir Urban, uma curadoria foi feita para selecionar as bandas que participam do evento. "Selecionamos desde os medalhões do rock de Curitiba até as bandas mais recentes, além de grupos de fora da cidade e outros estados", explica. Segundo Urban, a intenção foi reunir várias vertentes do rock.
A diversidade de estilos foi bem recebida pelo músico Fabrício Melo e pela namorada, a estudante Larissa Zielinski. Melo, que gosta de vários estilos musicais, acredita que a reunião de vertentes do rock melhora o evento. "Eu venho de uma faculdade de artes, então eu acho essa união de estilos algo muito bom", diz.