Compay Segundo morreu aos 95 anos, em Havana, na noite deste domingo, 13 de julho, segundo informou um porta-voz de sua gravadora, a Dro-EastWest, na Espanha.
Nascido com o nome Maximo Francisco Repilado Muñoz, em Siboney a 18 de novembro de 1907, Compay Segundo morreu em conseqüência de um "desajuste metabólico agudo com insuficiência renal", segundo um informe médico divulgado pela agência estatal Prensa Latina.
Seu corpo foi velado nesta segunda-feira, em uma funerária do centro da capital, onde permanece até as 15h (16h em Brasília), quando será transportado para a cidade de Santiago de Cuba.
Leia mais:
Apresentação no aniversário de Londrina abre programação do Filo
Londrina é destacada como modelo de ecossistema referência no Brasil
Em Londrina, primeira edição do Fiil debate futuro da inovação
CCXP tem cenário da novela 'Vale Tudo' para o público fingir que é Odete Roitman
Compay Segundo aprendeu cedo a tocar a guitarra e o clarinete, e fez sua primeira turnê aos 14 anos, partindo da vizinha Santiago de Cuba, e excursionou por boa parte da ilha até chegar à capital. Foi considerado o mestre do "son", a música cubana tradicional.
Começou sua vida artística como clarinetista e co-estrelou, ao lado de outros músicos cubanos, como Ibrahim Ferrer, Rubén Gonzalez e Eliades Ochoa, "Buena Vista Social Club" (1999), do alemão Wim Wenders, que tornou os músicos veteranos conhecidos mundialmente.
Segundo morreu dois dias depois de participar de um concerto feito em sua homenagem por membros de sua banda, Compay Segundo y sus Muchachos, no Hotel Nacional, em Havana. Seu último disco, "Duetos", foi lançado em janeiro de 2002.