Qual terá sido o impropério brandido pela pré-candidata à Presidência, Roseana Sarney, ao constatar a queda de seu nome nas pesquisas eleitorais após as suspeitas levantadas pela descoberta de R$ 1,34 milhão em dinheiro vivo no escritório dela e do marido?
Estaria entre aqueles trocados entre Carola e os demais moradores, no meio da semana, na "Casa dos Artistas2"? Seria o mesmo balbuciado por Romário a cada nova exclusão de seu nome nas listas de convocados de Felipão? Bem, o fato é que a língua portuguesa dispõe de um vasto repertório de palavras cabeludas usadas aqui e ali para caracterizar, ofender e xingar o outro.
Trata-se de um robusto arsenal, útil a todos os que queiram exercitar a habilidade de rogar pragas e descarregar sentimentos negativos. A quantidade de ofensas é tanta que o pesquisador Altair J. Aranha (na verdade, um pseudônimo do professor da USP Luís Milanesi) decidiu garimpá-las e reuni-las em livro.
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O resultado é o "Dicionário Brasileiro de Insultos", que acaba de chegar às prateleiras pela Ateliê Editorial. Na introdução, o autor informa que foi construindo a obra a partir de antigas anotações e de uma boa memória especializada em xingamentos. "Fiz isso até como atividade própria para relaxar: a cada novo verbete me ocorriam vários alvos" – escreve.
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