Com um orçamento de R$ 4 milhões para 2006 e uma projeção de negócios da ordem de US$ 3 milhões neste primeiro ano, o projeto de exportação do cinema nacional é voltado para as empresas brasileiras produtoras de longas-metragens.
"A gente está dando início a ele [projeto] neste momento", conta o autor do projeto, o presidente do Sindicato da Indústria Cinematográfica de São Paulo (Sicesp), André Sturm, em entrevista à Agência Brasil. A primeira ação concreta acontecerá no Festival de Cinema de Cannes, na França, que começa no dia 17 de maio.
O projeto tem o apoio da Agência Nacional de Fomento à Exportação (Apex Brasil), do governo federal, e apresenta três objetivos principais: apoiar e criar condições para que os produtores cinematográficos possam buscar co-produções internacionais; a venda de filmes para o mercado internacional e a venda de serviços de produção para produtores estrangeiros.
Leia mais:
Aniversário de Londrina terá atrações culturais; confira a programação
Apresentação no aniversário de Londrina abre programação do Filo
Londrina é destacada como modelo de ecossistema referência no Brasil
Em Londrina, primeira edição do Fiil debate futuro da inovação
O terceiro objetivo está relacionado, conforme destacou Sturm, à realização de um filme estrangeiro no Brasil, utilizando os recursos técnicos e humanos disponíveis no país. Isso poderia reverter na entrada de dinheiro e empregos no país, segundo ele.
"O cinema traz ainda um adicional: quando a gente exporta um filme está, na verdade, exportando a imagem do país. A gente está ajudando a exportar outros produtos e serviços do país ao mesmo tempo", argumentou.
Ao longo de 2006, Sturm informou ainda que o cinema nacional participará de seis feiras e festivais internacionais. Dentre eles: o Festival de Cinema do Brasil de Miami (Estados Unidos) e os festivais de cinema de Toronto (Canadá) e San Sebastian (Espanha).
Agência Brasil