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Argentina não convence torcida após vitória na Copa

Agência Estado
12 jun 2010 às 17:05

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O Obelisco, monumento símbolo de Buenos Aires, tradicional foco das celebrações esportivas de milhares de argentinos nas ocasiões de vitórias da seleção, neste sábado ficou praticamente abandonado. Apenas um punhado de torcedores festejaram a vitória da seleção da Argentina sobre a Nigéria ao redor do monumento, situado no cruzamento da avenida 9 de Julio e da rua Corrientes, em pleno centro portenho.

A ausência de fanáticos foi atribuída à chuva que caía desde a manhã sobre Buenos Aires, junto com o clima frio. Mas, o principal fator, segundo os analistas esportivos, foi a falta de entusiasmo causado pelo desempenho da seleção, considerado "morno".

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"A Argentina jogou horrível!", avaliou o comentarista Marcelo Fiasche, do canal de TV "Todo Notícias". "Uma vitória que custou muito", afirmaram os comentaristas esportivos do Telefé, um dos dois canais autorizados a transmitir o jogo. Os analistas destacaram os baixos resultados da seleção argentina - que segundo seus cálculos disparou 20 chutes em direção à trave - e elogiaram o desempenho dos jogadores nigerianos.

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O site do jornal "La Nación" foi sobriamente crítico: "A seleção ganhou bem, mas sofreu até o final pela falta de contundência". O tradicional jornal também destacou a presença de muitos "barrabravas" (os hooligans argentinos) nas arquibancadas do estádio Ellis Park, em Johannesburgo.

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A seção do "La Nación" dedicada exclusivamente ao futebol, o "Cancha Llena", estampou a manchete: "A incerteza de vencer com o mínimo". O site do jornal "Clarín" foi equidistante: "A Argentina sofreu, mas deu o primeiro passo".


CRÍTICAS. Durante o jogo, torcedores argentinos consultados pelo Estado dispararam uma saraivada de críticas contra o técnico Diego Armando Maradona. "Torço pela Argentina, obviamente. Mas não gosto para nada do Maradona. Acho que ele, como jogador, foi fantástico. Mas, como técnico, é um completo desastre!", afirmou ao Estado, categórica, Nancy Avati, de 29 anos, atendente da loja de alfajores Havanna na avenida Santa Fe, um minuto depois que Gabriel Heinze havia protagonizado o único gol argentino da jornada.


A dois quarteirões dali, na academia de ginástica Megatlon, da rua Arenales, no bairro da Recoleta, um grupo de mulheres exercitava-se nas bicicletas fixas. Ocasionalmente olhavam em direção aos televisores que transmitiram o jogo. "Acho que poderemos ter chances", disse otimista Sandra, uma advogada de 40 anos. A seu lado, sua amiga Carola, foi na contra-mão: "duvido que a Argentina passe da primeira fase".

Na metade do segundo tempo, em um bar próximo à esquina da avenida San Juan e da rua Boedo, no bairro de Boedo, Rafael Pardo, técnico eletricista, de 34 anos, enquanto tomava um café com leite disse ao Estado que o time de Maradona tinha diversos defeitos, entre eles, a ausência de Román Riquelme, jogador que meses atrás confrontou-se com Maradona. "Messi é bom. Mas falta (Javier) Zanetti e Riquelme, além de [Esteban] Cambiasso. Sem eles, sei não...", avaliou Pardo, enquanto assistia o jogo pela TV do bar.


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