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Na lateral

Gilberto rejeita comparação com Roberto Carlos

Agência Estado
25 mai 2010 às 15:58

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O lateral Gilberto tratou de encerrar qualquer dúvida nesta terça-feira sobre a posição em que vai jogar na seleção brasileira e garantiu que foi convocado para atuar apenas no lado esquerdo, disputando com Michel Bastos uma vaga na equipe titular durante a Copa do Mundo.

"Fui convocado para a lateral. Essa é a minha posição na seleção brasileira", declarou o jogador, que vem atuando como meio-campo no Cruzeiro. Mostrando humildade, o experiente Gilberto avisou que não tem espaço garantido na equipe do técnico Dunga.

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"Vamos estar brigando por posição sim, mas vai ser uma disputa sadia. Não é porque eu tenho 34 anos que eu vou ganhar a vaga de titular. O fato de um jogador ser mais velho, ter feito mais jogos, não vai servir para diferenciar um jogador do outro", completou.

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Para o jogador, a atuação no meio-campo contribui com seu futebol, ao invés de atrapalhá-lo. "A versatilidade não atrapalha ninguém. Se o cara sabe falar 4 ou 5 línguas isso vai ajudar, e não atrapalhar. Fui convocado para a lateral esquerda. E o Daniel para a lateral direita. Ele vai disputar vaga com o Maicon. E poderá jogar no meio-campo, porque sabe jogar bem lá também. Isso pode nos ajudar muito no decorrer da competição".

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Para o lateral, a vaga de titular ainda está em aberto e só deverá ser definida nos próximos treinos da seleção. "Ninguém joga com nome ou com o passado. Vai ser esse período de treinamento aqui e na África que vai fazer com que o Dunga escolha os 11 titulares".


Gilberto também tratou de evitar comparações com Roberto Carlos, titular da seleção no Mundial da Alemanha. "Não estou aqui para ser o espelho do Roberto Carlos. Essa comparação vai acontecer sempre, é normal. Ele é um grande jogador e tem uma carreira muito linda na seleção. Mas eu não tô aqui para me comparar a ele. Não sou muito fã de comparações. Não sou igual ao Michel ou igual ao Fábio Aurélio", se esquivou.


"Dentro do meu trabalho na seleção, talvez eu não tenha tido a efetividade que o Roberto Carlos teve, mas acho que fui importante na seleção, principalmente no coletivo. Durante esses três anos, foram vários jogadores que se destacaram, mas dentro da coletividade a equipe conseguiu desempenhar aquilo que o treinador queria e por isso conseguiu conquistar os títulos", ponderou.


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