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Lateral-direito

Da base do Londrina EC ao Corinthians, Matheuzinho mira Seleção Brasileira

Heloísa Gonçalves - Especial para a Folha
20 jan 2025 às 13:45

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- Marcia Busuttil/Divulgação
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"Domina com estilo, bate mais bonito ainda, nem dois goleiros chegariam nessa, mete um golaço na Neo Química Arena."


Foi assim que o narrador Paulo Andrade, da Rede Globo, descreveu o gol do lateral-direito Matheuzinho aos 4 minutos do primeiro tempo de Corinthians e Athletico-PR em outubro de 2024. A vitória por 5 a 2 na partida pelo Brasileirão foi um alívio para o Timão, que via o rebaixamento bater à porta, mas finalizou o campeonato com vaga na Libertadores. 

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O londrinense define o gol como sua melhor memória em campo vestindo a camisa do Coringão. À Folha de Londrina, contou que foi "espetacular, ainda mais por tudo que a gente estava passando".

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Aos 24 anos, o currículo impressiona, mas o jogador não esquece de onde veio. O começo foi em uma escolinha de futsal. Enquanto seus amigos andavam de bicicleta e skate e soltavam pipa, ele "só pensava em jogar bola". Para Matheuzinho, "sempre foi futebol e sempre vai ser".

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O início da carreira foi em 2015 na base do Londrina, pelo qual jogou até 2017. No ano seguinte se destacou na Copa São Paulo de Futebol Júnior e subiu ao profissional. Aos 18, foi convocado pelo técnico Carlos Amadeu para a seleção brasileira sub-20, que disputou dois amistosos.


Matheuzinho ficou "completamente surpreso" com a convocação, por saber que existia apenas uma pequena possibilidade de ser chamado. Ele recebeu a notícia no vestiário do LEC e teve a oportunidade de jogar com os atacantes Paulinho, na época no Bayer Leverkusen, hoje no Palmeiras, e Vinícius Junior, já no Real Madrid.

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Segundo o ex-Tubarão, a experiência mostrou que ele estava no mesmo nível de jogadores renomados e poderia alcançar o mesmo reconhecimento. "Pretendo, se Deus quiser em um tempo próximo, repetir, mas agora pela principal. Fiquei muito feliz, ainda mais por ser convocado com o Londrina", relembrou o lateral.


Matheuzinho foi vendido ao Flamengo no início de 2019, com o Rubro-Negro pagando R$ 1,2 milhão por 50% dos direitos do jogador. A chegada foi no sub-20, mas o lateral subiu ao profissional já no ano seguinte.

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Nos cinco anos no Mengão, disputou 153 partidas, marcou quatro gols e deu 22 assistências. À FOLHA, contou que sua melhor memória foi ser campeão da Libertadores em 2022.


Em fevereiro de 2024 veio a segunda contratação milionária, desta vez por parte do Corinthians, após uma negociação de 4 milhões de euros, cerca de R$ 21 milhões na cotação da época.


Matheuzinho não é o único da família a atuar no futebol. O irmão mais novo, Igor França, teve passagens na base do Londrina, Flamengo e Botafogo, mas até sem clube atualmente. Já a prima Marcela França Ricci é meia-atacante do LEC, que venceu o campeonato Paraná Bom de Bola sete vezes.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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Da base do LEC ao Timão, Matheuzinho mira seleção
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