Menos de três meses após reabrir o Moringão, a FEL (Fundação de Esportes de Londrina) notificou a empresa responsável pela colocação do piso da quadra a devolver o dinheiro investido pelo município. A alegação é que a quadra apresenta diversos problemas, como deformação no madeiramento e ondulações.
Os defeitos começaram a aparecer logo na primeira semana de utilização do ginásio. O Moringão foi reinaugurado no dia 20 de maio, com a disputa da Taça Brasil de Clubes de Futsal Feminino. O principal ginásio de Londrina ficou fechado por quase quatro anos em razão de uma reforma que teve muitos problemas de cronograma e que custou mais de R$ 7 milhões. Só a troca do piso custou R$ 1,2 milhão aos cofres municipais.
"Tínhamos feito um acordo inicial com a empresa para a troca de alguns setores da quadra, mas não encaminhou. A questão é que não temos garantia se novos problemas vão surgir no futuro, então notificamos a empresa para que retire o piso e devolva o dinheiro", afirmou o presidente da FEL, Marcelo Oguido, em entrevista a rádio Paiquerê 91,7. "O piso não está legal e o produto não está bom. É preciso haver pelo menos a garantia de um mínimo de qualidade".
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No mês passado, a FEL fez uma vistoria técnica com representantes da Xlam do Brasil Estruturas, de Foz do Iguaçu, vencedora da licitação, no ginásio. A empresa alegou que os problemas apresentados haviam sido causados por mau uso da estrutura, além de excesso de umidade na quadra, o que gerou as ondulações na madeira.
A Xlam se comprometeu a fazer a manutenção dos pontos danificados, desde que o município arcasse com as despesas do material. A proposta não foi aceita pela FEL.
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