"Acabou, Petros! Acabou!". Foram essas as palavras que Fernando Prass dirigiu ao meia do Corinthians e as câmeras de televisão flagraram antes da cobrança que garantiu ao Palmeiras a vaga na final do Campeonato Paulista. Na reapresentação do elenco, nesta terça-feira, o goleiro lembrou do duelo psicológico.
- O goleiro tem que fazer alguma coisa para tirar a concentração do batedor. Se ele colocar a bola ali tranquilinho, a chance de fazer o gol é muito grande. O próprio Petros usou uma técnica para me desconcentrar, porque o goleiro também fica tenso. O Petros ficou 10, 15 segundos parado e não vinha para bola. É jogo psicológico - disse o camisa 1, em entrevista coletiva.
- O emocional conta um absurdo. Se você fizer um levantamento dos times que perdem as decisões por pênaltis, tu pergunta para o treinador porque o jogador errou e ele diz que era o melhor batedor, que não errou na semana. É uma carga emocional muito grande - acrescentou.
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Antes de parar Petros, Prass já havia defendido a cobrança de Elias, que era a quinta do Corinthians e encerraria a disputa caso fosse convertida. Exaltado como herói por torcedores e jogadores (Robinho, que desperdiçou a primeira batido do Verdão, saiu do gramado dizendo que "o Fernando é f..., esse cara é f..."), o arqueiro acha que contou com a sorte.
- Pênalti é muito do momento, do batedor. Claro que tem algumas valências físicas que tu tem que ter, como uma explosão muito boa, mas tem que contar com sorte também. Dificilmente o goleiro sai depois da batida da bola, então tem que contar também com um pouco de sorte. Nesse jogo eu contei - completou.
O Verdão agora faz a decisão contra o Santos, nos próximos dois domingos, ambos às 16h. Primeiro no Allianz Parque, depois na Vila Belmiro.