Acusado de preconceito contra jogadores do Flamengo-PI, em partida da Copa do Brasil, semana passada na Vila Belmiro, o atacante Neymar virou "persona non grata" em João Pessoa, capital da Paraíba. Por unânimidade, a Câmara Municipal da cidade aprovou a moção de desagravo contra o craque. Além disso, os deputados de Campina Grande, segunda cidade mais populosa do estado, concederam "voto de repúdio" ao jogador.
A polêmica começou após reclamações de Lucio Bala, meia-atancate do Flamengo-PI, que acusou Neymar de ter se referido aos atletas do time piauienses de 'Paraíba', em tom ofensivo e jocoso. O treinador da equipe rubro-negra, Josué Teixeira, confirmou as acusações.
O camisa 11 do Peixe, no entanto, nega veementemente as acusações. - Eu nem posso levar isso muito a sério, sabe? Você sabe que meu irmão, o Joclécio (amigo considerado membro da família de Neymar dada a proximidade e convivência), é nordestino, pernambucano. Eu não ia admitir que alguém chamasse ele de paraíba. Os caras estão loucos. No Santos têm jogadores nordestinos. Vai lá perguntar para eles se eu gosto desse tipo de brincadeira. Para, né? Chega! Eles sabem o que aconteceu dentro de campo. Eu não ofendi ninguém, e eles sabem disso. Ponho minha cabeça no travesseiro e durmo tranquilo. O Lúcio é que tem o que explicar, não eu - afirmou.
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Por ser agora "persona non grata" na capital paraibana, Neymar fica impedido de ser homenageado pela cidade no futuro. Já o requerimento de Campina Grande tem caráter simbólico, de protesto e indignação.